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"Eu tive muitas coisas em minhas mãos e eu perdi tudo, Más tudo que eu coloquei nas mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo eu ainda possuo"

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

As Cegas Tradições do Natal

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As cegas tradições do Natal


Às cegas tradições do natal 
Alegrias e presentes à parte, muitas pessoas pensam que o Natal é o nascimento do
Senhor Jesus, ou então que é uma festa de paz, confraternização, e alegria...
Comemoram aquela data, de 25 de dezembro, de boa vontade despreocupadamente,
acreditando que estão fazendo uma coisa boa, e sincera.
Se pensarmos bem, vamos ver que nunca nos preocupamos ou questionamos de
maneira adequada sobre esta tão abominável data, a sua origem e verdadeiras intenções.
A desculpa mais comum de se ouvir é que todo mundo comemora o dia 25 de dezembro,
e é uma festa de paz e alegria - em outras palavras, é a tradição cega que predomina nas
atitudes das pessoas. O mesmo tipo de tradição dos judeus que valeu do Senhor Jesus
uma forte repreensão (Marcos 7:8,9 e 13). 
Tradição religiosa que muitos prezam e sem pensar afirmam: 
"Meu pai foi desta religião, nasci nela e morrerei nela!" A religião é decidida como se
fosse um agasalho da cor predileta - isto pode custar muito caro: a morte eterna. Assim
também, por incrível que pareça,  o cristão (aquele que verdadeiramente confessou o
Senhor Jesus, que se arrependeu dos seus pecados, que crê, pela fé, na salvação eterna,
através do sangue do Senhor Jesus, crendo que Ele é o Deus Todo Poderoso)- sim, este
cristão comemora o Natal, participa dessa festa, e muito provavelmente com a máxima
sinceridade, como tradição (entre muitas outras que infestam o meio evangélico),
sem, contudo saber que está praticando um ato abominável.

Nós sabemos, é claro, que nada mais nos condena, pois somos resgatados pelo Senhor,
pela misericórdia de Deus, pelo admirável amor, que, enquanto mortais aqui no mundo,
não entenderemos completamente. Isto, porém, não justifica a nossa irresponsabilidade
diante de nossas próprias atitudes. Deus vai nos pedir conta de tudo que fizemos aqui no
mundo, após nossa conversão. (I Cor.3:13; IICor.5:10) Cada vez que comemoramos o
Natal, escarnecemos do Senhor Jesus, nos tornamos cúmplices das obras das trevas e
praticamos a hipocrisia. Mas, temos recursos: 
"Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalidade
e não censura, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que
duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento".(Tiago1:5,6)
Quantos de nós, porém, realmente pedimos a Deus a sabedoria e o discernimento?
Ou será que, por medo de assumirmos nossas responsabilidades, não nos aprofundamos
nas maravilhosas riquezas da Palavra de Deus, como Ele nos manda fazer? Ele não
se contentaria jamais que nós, Seus filhos lêssemos a Bíblia todas as noites, antes de
dormir, ou na hora do almoço, ou nos fins de semana - como se fosse uma obrigação. 
Mas, é para nós, herdeiros da Sua riqueza, nos deleitarmos na Sua Palavra e nos
aprofundarmos nela. Assim, não pecaríamos por ignorância, ou... Por tradição. 

O DIA 25 DE DEZEMBRO
Para entendermos como surgiu o dia 25 de dezembro, e o que tem esta data a ver com o
suposto nascimento de Jesus, é necessário analisarmos alguns fatos. Em dezembro era
celebrada a festa dos Saturnais, dedicado ao deus Saturno, que durava cerca de quatro
dias ou mais. Segundo criam os pagãos romanos, este deus habitava no Lácio - nome

proveniente de ter ele se escondido naquela região - Lateré - que significa esconder-se,
ocultar-se. E tendo sido recebido pelos homens, lhes ensinou a agricultura, trazendo,
segundo a lenda, a chamada "Idade do Ouro". 
Os Saturnais procuravam repetir esse período, fazendo uma espécie de feriado, quando
ninguém trabalhava, os tribunais e escolas eram fechados (1), havendo nessa festa um
fato importante: "os escravos recebiam permissão temporária para fazer tudo o que lhes
agradasse, e eram servidos pelos amos". (2) (Os grifos são meus.)
Anteriormente, era coroado um rei, que fazia o papel de Saturno, quando "usufruía de
todas as prerrogativas daquele deus durante um tempo e depois morria, por sua própria
mão ou sacrificado". (3) Esta festa era uma espécie de carnaval, e se dava no chamado
solstício de inverno. Vamos entender o significado de solstício: A Terra, ao girar em volta
do sol, forma uma trajetória que é chamada de eclíptica. 
Porém, como o eixo de rotação da Terra não está perpendicular à eclíptica, mas
ligeiramente inclinado, o sol, na maior parte do seu curso aparente no céu, não passa
exatamente em cima do equador, mas fica inclinado. Há somente dois períodos do ano
em que ele passa em cima do equador que são os períodos de equinócio. Quando ele se
inclina o máximo, tanto para o norte, como para o sul, dá-se o que chamamos de solstício. 
Para quem vive no hemisfério norte, quando o sol se inclina o máximo para o norte, dá-se
o solstício de verão, iniciando a estação de verão, e quando ele se inclina o máximo para
o sul, ocorre o solstício de inverno, dando a estação de inverno, que em certos lugares
chega a ser tão rigoroso que não há trabalho. 
Nesses períodos, as noites são longas e frias. "Este solstício é importantíssimo para os
povos nórdicos, porque de dezembro a março o sol se apaga como se prenunciasse o fim
da vida. Os pagãos comemoravam a data com festas. Acendiam fogueiras,
ornamentavam as ruas com flores e galhos verdes e erguiam altares nas casas. Faziam
tudo para agradar os deuses e pedir-lhes que o inverno fosse brando e o sol retornasse
redivivo, no início da primavera".(4) Em certas regiões, bem próximas do pólo norte, no
solstício de inverno o sol desaparece da linha do horizonte, justamente por causa da sua
inclinação aparente para o sul. Para quem vive nessa região, o sol fica dias sem nascer,
trazendo, portanto, uma noite longa. No Brasil, que se situa no hemisfério sul, o solstício
de inverno se dá em junho, ( o Natal ocorre no verão). Nesta época , temos as chamadas
"festas juninas", quando as tradições pagãs e natalinas são também apresentadas nas
tradições da festa da fogueira, comidas típicas, danças, etc. 
Conhecendo, então, o "sumiço" aparente do sol em certas regiões, fica fácil entender
como surgiu o culto ao sol. O sol tem sua representação no deus greco-romano Apolo,
considerado como "Sol invicto". (5), e seus equivalentes entre outros povos pagãos, são
diversos: Ra - o deus egípcio; Utu - dos babilônicos; Surya - da Índia; e também Baal e
Mitra. Todos estes e as Saturnálias, deram origem ao dia 25 de dezembro, como o dia do
sol.  Baal, por exemplo, era o abominável deus dos cananeus, e seu nome significa
"senhor"(6). Considerado o deus das montanhas, das tempestades e da chuva,
simbolizava a plenitude da vida, e em sua mão estava o poder de provocar as chuvas, o
nascimento das fontes, e a fertilidade da terra. (7) Quando o Império Romano conquistou
várias partes do mundo antigo, essa divindade acabou entrando no panteão Romano,
através dos  escravos importados e mercenários sírios (8), tendo grande aceitação
principalmente porque os romanos procuravam "novas experiências espirituais". No seu
culto eram imoladas crianças e adolescentes, a ponto de seus rituais serem proibidos pelo
imperador Adriano (76-138 DC). Sua prática passou para a clandestinidade e,
posteriormente, como as religiões egípcias, seus cultos foram depurados e desligados
das tradições bárbaras. Logo, se transformaram em "severos códigos morais", elevando-
se à "sabedoria dos mistérios" (9), tal como se deu com o mitraísmo. Quanto ao Mitra -
deus indo-iraniano - era muito apreciado no exército romano (10) onde apenas homens
participavam (11) em recintos fechados  -  grutas  -  chamados de "Mithraeum" ou
"Spelaeum", muito comum dentro de Roma (12). Era uma religião de iniciação secreta,
com graus, semelhantes aos existentes na maçonaria (13) Mitra era adorado como deus-
sol (14) e comemorado entre os dias 24 e 25 de dezembro, quando, segundo a lenda,
teria nascido de uma enorme rocha (15)  Seu nome, de raiz indo-européia, significa:
"troca", "contrato" e "amizade" justamente como é considerado: "amigo de todos" (16)
Como Baal e Mitra já eram conhecidos dos romanos, Aureliano (2127-275 d.C.),
imperador de Roma, estabeleceu, no ano de 273 d.C. , o dia do nascimento do Sol em 25
de dezembro - "Natalis Solis Invicti" - que significa: "nascimento do Sol invencível" (17) Foi
a partir desse ponto que todas as forças do paganismo se uniram para atacar
frontalmente a igreja do Senhor Jesus, aliciando, enganando e infiltrando as doutrinas de
iniciação aos mistérios para dentro da igreja. O catolicismo romano foi um dos resultados
disso. Mas, para que o plano desse certo, apareceu Constantino (317-337 d.C.), 
imperador de Roma, com uma nova maneira de abordar os cristãos. Segundo uma lenda,
antes da batalha contra Maxêncio, ele teve uma visão da cruz contra o sol, e uma
mensagem que dizia, "com este sinal vencerás". Constantino era adorador do Sol, mas
não há provas que ele fosse membro do mitraísmo, em cujos rituais eram usados pães
marcados com uma cruz (18). De qualquer maneira, este símbolo é evidentemente pagão.
(19) . Conseguindo a vitória, Constantino, aparentemente, apoiou os cristãos e decretou o
Édito de Milão em 313, dando liberdade de culto aos cristãos e trocando, dessa forma, a
perseguição pela tolerância tão desejada. Mas também "estava resolvido a recompensar
a religião de seu novo patrono de maneira digna de um Imperador Romano." Privilégios e
grandes somas de dinheiro foram doados às igrejas de todas as municipalidades" (20).
Ele "legalizou" o cristianismo perante o mundo pagão e "os sacerdotes cristãos tiveram
direito à mesma  isenção  fiscal concedida aos de outras religiões" (21) Na verdade,
Constantino igualou o "cristianismo" com o paganismo. Realmente, foi uma boa
estratégia. Os cristãos, antes cruelmente perseguidos, agora, receberam do imperador a
liberdade de culto, e passaram a enfrentar um novo problema: a interferência do Estado
na Igreja . Constantino comprou os sacerdotes romanos, conseguiu aliciar, e de fato,
governou a igreja de Roma, e introduziu nela os ritos pagãos (22) Como adorador do Sol,
não resta dúvida a sua influência: ele fez do dia 25 de dezembro uma festa cristã (23),
para que se celebrasse o nascimento de Cristo. Ele fez da festa de Mitra, Baal, Osíris,
Apolo, e outros deuses abomináveis, a festa do nascimento de Cristo - Uma forma de
sincretismo religioso.Talvez, Constantino seja considerado convertido a Cristo. Se isso for
verdade, porém, ele foi devidamente utilizado para a circunstância. Esta é uma prova de
que a sinceridade não livra ninguém dos erros da ignorância, e nesse caso, ignorância
espiritual que é um pecado. Repito: se Constantino realmente era salvo pelo sangue de
Cristo , isto não quer dizer que ele não foi utilizado por Satanás. Mas há evidências de
que sempre existiram verdadeiros cristãos que não comemoravam o Natal. Talvez
poucas, pois, a História (dos homens) jamais se preocuparia em registrar evidências que
não sejam para agradar o mundo. Porém, sempre escapa algumas dessas provas:
"a comemoração do Natal a 25 de dezembro não foi passivamente aceita por todas as
igrejas cristãs, em virtude de sua  identificação com a festa pagã do solstício. A
controvérsia levou o clero armênio a considerar os sacerdotes romanos como
idólatras".(24) "Não se sabe a data precisa do nascimento de Jesus. Os primeiros cristãos
não celebravam Seu nascimento porque consideravam a comemoração de aniversário um
costume pagão". (25) 
A ÁRVORE DE NATAL 
Como os cultos pagãos estão ligados às estações do ano, conseqüentemente deram
origem ao culto solar. Porém, as estações do ano estão ligadas também ao ciclo do
florescimento da vegetação . Surgiu, assim, a adoração à plantas,  particularmente à
árvores. E para dar sentido à esta adoração, os pagãos associaram os seus deuses às
respectivas árvores. No Egito, por exemplo, o deus Osíris "personificava o crescimento da
vegetação e das forças criadoras do Nilo" (26), sendo representado, pelo cedro. Outros
deuses de outros povos, tinham suas representações vegetais: Átis, o abeto (pinheiro),
Júpiter , a azinheira, Apolo, o louro, e mais uma infinidade de outros deuses e suas
árvores, que não vale a pena mencionar aqui. (27) Contudo, a Bíblia registra sobre esta
abominável modalidade de culto pagão, quando fala sobre a Ashera. Esta era uma deusa
cananéia, chamada também de "Ashera-do Mar", ou "Senhora do Mar", cujo filho era o
tão mencionado Baal. (28) Símbolo da fertilidade, para quem era praticada a prostituição
cultual, pois tinha o seu equivalente: Asterot (ou Astoret) e Astarte - deusa semítica da
vegetação (29). Era representada por uma figura feminina nua, segurando os dois seios,
numa atitude de lascívia. Era também representada por uma espécie de árvore,
provavelmente trabalhada. Esta representação é citada em várias passagens bíblicas : I
Reis 16:33; 18:19; II Reis 13:6; 17:16; 18:4; 21:3; etc,. Havia também para esta deusa,
imagens esculpidas (II Reis 21:7), vasos (II Reis 23:4), cortinas (II Reis 23:7), e profetas (I
Reis 18:19).Porém, quando Gideão destruiu o altar de Baal e cortou a Ashera, mostrou
que se tratava de uma árvore: "...disse o Senhor a Gideão; Toma um dos bois de teu pai,
a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal que é de teu pai, e corta a
asera que está ao pé dele. Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste lugar forte,
na forma devida; toma o segundo boi, e o oferece em holocausto, com a lenha da asera
que cortaste". (Juízes 6:25-26) Ora, lenha não se tira de uma estátua, e sim de árvores. 
Outra prova evidente está na seguinte passagem: "Não plantarás nenhuma árvore como
asera , ao pé do altar do Senhor teu Deus, que fizeres". (Deuteronômio 6:21). Segundo
Davis, a Ashera, cujo plural é Asherim, é o nome de algum tronco de árvore da qual eram
tirados os ramos, e se tornava símbolo de uma deusa com este nome de Aserá ." (30) Na
Bíblia de tradução de João Ferreira de Almeida, na versão "Revista e Atualizada" é
traduzido por "bosque" ; na versão "De Acordo com os Melhores Textos em Hebraico e
Grego", como também na esgotada "Tradução Brasileira" mantém-se a palavra original -
Ashera. Porém, uma coisa está bem claro: Esta deusa, representada, às vezes, por uma
estatueta, era também representada por uma árvore considerada sagrada, ou o seu
tronco, pois ela podia ser plantada. (Deuteronômio 16:21). Hoje, o enfeitado pinheiro de
Natal tomou o lugar da Ashera . Ele é colocado até defronte dos púlpitos, como se o
Senhor Jesus tivesse algo a ver com tão abominável símbolo. No passado, o pinheiro
estava ligado aos povos bárbaros, e o culto à árvores sagradas era muito apreciado pelos
romanos.Eles tinham, por exemplo, o carvalho sagrado de Diana, localizado num bosque
também considerado sagrado - o "Santuário de Nemi". (31)

Na Bíblia de tradução de João Ferreira de Almeida, na versão "Revista e Atualizada" é
traduzido por "bosque" ; na versão "De Acordo com os Melhores Textos em Hebraico e
Grego", como também na esgotada "Tradução Brasileira" mantém-se a palavra original -
Ashera. Porém, uma coisa está bem clara: Esta deusa, representada, às vezes, por uma
estatueta, era também representada por uma árvore considerada sagrada, ou o seu
tronco, pois ela podia ser plantada. (Deuteronômio 16:21). Hoje, o enfeitado pinheiro de
Natal tomou o lugar da Ashera . Ele é colocado até defronte dos púlpitos, como se o
Senhor Jesus tivesse algo a ver com tão abominável símbolo. No passado, o pinheiro
estava ligado aos povos bárbaros, e o culto à árvores sagradas era muito apreciado pelos
romanos.Eles tinham, por exemplo, o carvalho sagrado de Diana, localizado num bosque
também considerado sagrado - o "Santuário de Nemi". (31) Conta a lenda que Vilfrido ,
um desses missionários, quando pregava aos pagãos da Europa, teve problemas com o
culto às árvores. Em frente à sua igreja havia um velho carvalho, e os bárbaros criam que
ali dentro habitava um espírito. Na  tentativa de convencê-los que suas crenças eram
infundadas, ele resolveu derrubar a arvore. Coincidentemente, armou-se uma tempestade
e no momento em que a árvore caiu, um raio despedaçou o seu tronco, espalhando-o por
todos os lados. Havia, porém, um pinheirinho no local da queda que nada sofreu. 
Para os bárbaros, ficou óbvio que era a manifestação de Donar, acompanhado de sua
comitiva : tempestade e relâmpagos. Portanto, não tinham nada a perder quando Vilfrido
declarou que aquela manifestação era do Deus dos cristãos, e que o pinheirinho passara
a ser do menino Jesus. (34) Outra história (se é lenda não sei), conta que Bonifácio (673-
754 d.c.), quando encontrou os bárbaros adoradores de árvores, em Geismar, Alemanha -
centro religioso desses povos - resolveu derrubar um velho carvalho, e com a madeira
edificou uma igreja em homenagem a "são" Pedro. (35)  O culto às árvores sempre
sobreviveu, e em 1539 havia ornamentação com árvores nas casas e nas igrejas. Em
1671, havia  comemorações na França, com árvores enfeitadas, provavelmente
introduzidas por Charlotte Elizabette da Baviera, princesa do Palatinado; e assim chegou
até aos nossos dias. (36) Quanto aos enfeites das árvores de Natal, segundo a
Enciclopédia Delta Universal (vol. 10 pag. 5608, da edição de 1980), são diversas as suas
procedências. Provavelmente começaram com os escandinavos que decoravam  suas
árvores com redes de pescas, assim como os poloneses que o faziam com velas e
ornamentos de papel brilhante. 
 O PAPAI NOEL
Dentre todos os símbolos, este é o que aparentemente não tem ligação com o paganismo
das civilizações antigas. Provavelmente, o Papai Noel surgiu no século passado, quando
Thomas Nast, pintor norte-americano, criou esta figura sorridente de barbas brancas. (37)
Muitas pessoas pensam que o Papai Noel seja o elemento principal que deu origem ao
crescente consumismo das festas natalinas - o que não deixa de ser verdade. Porém, se
analisarmos melhor veremos que, mais do que o consumismo, ele tem uma importância
fundamental para realçar o Natal. Quando examinamos a origem pagã do Natal,
buscamos as fontes no passado, quando os cultos à deuses estranhos eram de grande
importância para os pagãos. O pretexto para manter aqueles cultos foi colocar o Senhor
Jesus no meio de uma festa que não tem nada a ver com Ele. Atualmente, os rituais
foram mantidos, mas os deuses foram esquecidos, e a pessoa do Senhor Jesus se torna
dispensável, pois, para o mundo, não tem a menor importância se o Natal corresponde ou
não ao nascimento de Jesus. Somente para os crentes, que querem defender estas

festividades pagãs, é que seria interessante manter esta grande mentira.Para os
católicos, seria também interessante manter a festa de Natal, como o nascimento de
Cristo, mesmo sabendo que é uma grande mentira. Restou, portanto, para o mundo em
geral, a necessidade de um ídolo que fosse mais conveniente para manter "o espírito do
Natal" , visto que nem todo mundo poderia ser tão "religioso". Este ídolo teria que servir
tanto para o católico menos fervoroso, para o crente ecumênico, como também para um
ateu. Pois, o importante é a imagem, os ritos mágicos, e o espírito do Natal. No passado,
houve cristãos fiéis que combateram estas festas, como já foi mencionado. Os puritanos,
na Inglaterra, proibiram os festejos natalinos em 644, tendo o mesmo ocorrido na Escócia.
Esta proibição conseguiu atingir os territórios puritanos dos EUA, que só comemoraram o
Natal cerca de 200 anos depois, em 1836. (38) Tinha-se de manter, portanto, um meio de
garantir a festa de Natal. Era necessário criar uma imagem que fosse bem aceita pelo
público - uma imagem agradável - definitivamente associada à festa de Natal. E o Papai
Noel foi criado especialmente para cativar as crianças - criando desse modo um laço de
festividade que dificilmente seria destruído, mesmo quando esta criança, se tornando
adulta, soubesse que o Natal é uma grande mentira. E quem hoje, entre os cristãos,
aceitaria combater esta festa que, na verdade, é uma abominação? Existe uma grande
pressão, que infelizmente influencia o próprio meio evangélico. 
O Papai Noel, porém, não tinha somente esta finalidade. Não há mais Mitra, nem Apolo
ou Baal no panteão de algum povo. Na festa de Natal sobraram apenas os símbolos: a
guirlanda, a árvore, os presentes, as velas, os enfeites, as estrelas - objetos inanimados,
de origem pagã, mas nenhuma figura viva. Se realmente o Senhor Jesus tivesse nascido
no dia 25 de dezembro, sem dúvida seria o representante ideal, e não precisaria de outra
figura. Porém, é o Papai Noel que está em destaque, e não o Senhor Jesus; é o Papai
Noel quem move a festa, a quem se atribui a distribuição dos presentes - uma grande
mentira - pois, até as crianças sabem de onde vem o dinheiro do presente. Mas, ele é tido
como benfeitor e amigo de todos (como Mitra), simplesmente porque o Papai Noel é a
reencarnação de Baal, Apolo, Osíris e Mitra. A sua criação baseia-se nas lendas sobre
Nicolau, um suposto santo do séc. III a IV da era cristã, da cidade de Mira, na Ásia Menor.
Conta-se que Nicolau, herdeiro de grande riqueza, a distribuiu entre os pobres e as
crianças "que não tinham com que se alegrar durante o Natal". (39) Como ele se tornou o
"santo protetor" de diversas causas no meio popular, "para cada caso foram criados
episódios de sua vida para justificar a devoção" é "considerado protetor das crianças, dos
marinheiros, das noivas, dos comerciantes, dos escravos, dos sentenciados, dos homens
ricos, dos ladrões". (40). Podemos dizer que é um "santo" para "quebrar qualquer galho",
razão pela qual foi escolhido para dar origem à figura de Papai Noel.
O ANO NOVO
O festival do Ano Novo está ligado ao deus pagão Janus, de onde veio o mês de Janeiro -
Januárius. Janus é o deus romano que protege os átrios e os lares. É representado por
uma cabeça com dois rostos: um olhando para o passado e outro para o futuro, dando a
entender (segundo a crença) que tem total conhecimento tanto do passado como do
futuro. Em 1º de Janeiro, em sua honra, os romanos trocavam presentes entre si. (41) 

A GUIRLANDA
Dentre os costumes pagãos, havia o de presentear as pessoas com ramos verdes, nas
festas do Ano Novo, em Janeiro. Cria-se que carregando os ramos para dentro de casa,
estariam trazendo as bênçãos da natureza, pois, "para os pagãos, a natureza é portadora
de espíritos e divindades". (42). Talvez venha daí o surgimento da guirlanda dos dias de
hoje. O Natal, na verdade, é um sincretismo religioso feito nos séculos III e IV d.C., para
que pudessem ser passados à posteridade todos os rituais e abominações pagãs. É uma
festa pagã, onde o nome do Senhor Jesus foi usado apenas como pretexto, fazendo-O de
palhaço e espetáculo para o mundo. Se pensarmos que toda aquela simbologia era válida
apenas para a época em que os pagãos cultuavam seus deuses, estamos enganados. Se
assim fosse, não haveria razão de mantê-las nesta festa. Há uma dupla finalidade na  , há um atrativo que chama todo mundo à participar do seu ritual . Assim como a Saturnália foi para os romanos, o Natal é
para o mundo - tornando cada participante um cúmplice de sua magia. Foi uma forma que
Satanás achou para oferecer a sua ilusória proposta de paz e harmonia, transformando
mensagens ocultas, destinadas aos praticantes dos rituais de ocultismo, bruxaria e
feitiçaria são rituais pagãos que sobreviveram até os dias de hoje. As evidências desta
verdade, além do que foi mostrado até agora nesse trabalho, são as crescentes
publicações de magia, bruxaria, ocultismo, adivinhação, facilmente encontrados em
qualquer banca de jornal ou livraria, onde estão também incluídas as simbologias de
Natal. Uma das grandes provas da ligação do Natal com rituais de magia, é o chamado
"espírito do Natal", onde o ambiente é  modificado pelos enfeites  -  símbolos de
significados ocultos. Juntamente com as músicas, é criado um clima de mistério, e esta
sensação atinge qualquer pessoa de qualquer crença, católicos, espíritas, possivelmente
budistas, muçulmanos, e até os ateus, criando uma espécie de confraternização. O
estranho é que atinge incrédulos e crentes, o que evidencia que esta magia existe e tem
grande poder de penetração no mundo. Como o povo de Deus poderia participar desta
festa, sabendo de sua ligação com o ocultismo, magia, e feitiçaria? Está evidente a
finalidade do Natal como portador de mensagens  -  não bíblicas  -  mas mensagens
destinadas aos que perecem. Nós é que procuramos cristianizar o Natal. Se o mundo age
desta forma, não é de admirar, pois faz o que lhe é próprio. Mas os filhos de Deus que
têm a função e a responsabilidade de ser luz do mundo e sal da terra, quando
comemoram o natal - sabendo o que ele significa - se fazem pior do que o mundo, pois
desvirtuam totalmente a sua função. Jesus disse: 
"Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o
sabor? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
nem os que acendem uma candeia a colocam debaixo do alqueire, mas no velador, e
assim ilumina a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos
homens, para que vejam as vossas boas, e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus".
(Mateus 5:13-16) . Devemos nos distinguir deste século mau, pois para isto estamos aqui!
Não somos iguais ao mundo - apesar de estarmos sujeitos às mesmas paixões e pecados
- depois de sermos atingidos pela graça de Deus, na pessoa do Senhor Jesus, temos
armas espirituais para não andarmos mais como escravos do pecado do mundo e do
diabo. E estamos aguardando a redenção total, na Sua volta. Como servos de Deus, é
necessário que o nosso testemunho seja completo. Quando procuramos fazer a vontade

de Deus, cumprindo o mandamento de sermos o sal da terra, a luz do mundo, é
inevitáveis termos atitudes diferentes dos incrédulos. Quando fazemos isto, muitos nos
acusam de fanáticos, radicais, extremistas, ou... De não termos amor para com os outros.
Não sabendo eles que foi exatamente este o exemplo dado pelo próprio Senhor e pelos
Seus discípulos, como Estêvão e Paulo (Marcos 11:15-18; João 2:13-16; Atos 7:2-51;
17:32-33). Seremos os juízes que julgarão o mundo e até os anjos (ICoríntios 6:2,3); não
podemos, portanto, nos conformar com este mundo (Romanos 12:2), (IICoríntios 7:1),
"visto que a amizade do mundo é inimizade contra Deus "(Tiago 4:4). Jesus, antes de ser
entregue para ser crucificado, orou: "Não rogo que os tires do mundo, mas que os
guardes do Malígno". (João 17:15) Quando, para não sermos antipáticos, participamos e
nos harmonizamos com o mundo, estamos sendo cúmplices do mal, sendo pedras de
tropeço para a ação de Deus a favor do próprio mundo! O mundo precisa ver gente
transformada ao caráter de Jesus. Só Deus - quando Lhe somos fiéis, tomando a posição
de agradá-Lo - fará esta mistura: não sair do mundo, mas ser guardado do maligno.
A Bíblia nos exorta:  não sejais participantes com eles; pois outrora éreis trevas, mas
agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (pois o fruto da luz está em toda a
bondade, e justiça e verdade), provando o que é agradável ao Senhor; e não vos
associeis ás obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as; " Efésios 5:7-11) . A
mensagem está bem clara: Não devemos nos associar às obras infrutuosas das trevas, e
sim condená-las. Não se esconda atrás de desculpas com estas: "  O nosso Natal é
diferente   "-  Isto é mentira, pois, além de comemorarmos na mesma data, também
adotamos os mesmos costumes dos incrédulos. "Estamos comemorando o nascimento de
Jesus"- Outra mentira, pois o Senhor Jesus não nasceu nesse dia, e, o fato de não ser
mencionado na Bíblia a data do Seu nascimento, é justamente para evitar a Sua
comemoração. Na verdade, quando comemoramos o Natal, estamos comemorando a
Mitra, Baal, e outros deuses, que se encarnaram no Papai Noel. "Santificamos o Natal" -
Santificaria o cristão uma mentira, uma farsa? "O que vale é a intenção"- Com a intenção
ninguém foi salvo. Com a intenção podemos cometer os mais abomináveis crimes. "Jesus
é o 'sol' da justiça" - Uma das possíveis alegações, é que Deus permitiu que os povos
pagãos adorassem os deuses como o deus Sol, porque quando o Senhor Jesus vier, Ele
será adorado também como o "sol da justiça". Não é possível que haja alguém, realmente
cristão, com tão absurda desculpa. Prefiro acreditar que Satanás sabendo que Jesus é a
luz do mundo, criou falsos deuses como luz e sol, para enganar a muitos, sendo que ele
mesmo se faz passar por anjo de luz. (II Cor.11:14) O que faz com que o cristão participe
dessa festa, na verdade, é a pressão, a provação que ele passa. Como foi mencionado
antes, o "espírito do Natal" realmente existe, e é uma espécie de magia criada para
envolver, enlaçar, prender as pessoas à esta festa. O cristão, diante dos familiares, dos
irmãos da igreja, no serviço e na sociedade em geral, onde é comemorado o Natal, sofre
realmente uma pressão. Mas é justamente aí que ele deve dar o verdadeiro testemunho.
Quanto mais ele se negar a participar dessas festas pagãs e abomináveis, mais vai se
distinguir do mundo, sendo luz e sal da terra, brilhando mais diante das trevas, e exalando
o bom perfume de Cristo. 
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RESUMO
PORQUE COMEMORAMOS O NATAL 
Por falta de crescimento espiritual; por causa do velho homem, o homem adâmico que
existe em nós, e que ainda predomina; por causa da tradição cega, a que ainda nos
prende. Enfim, enquanto cada um de nós ainda persiste em continuar como crente
carnal prevalece o mundanismo que nos prende ao engano. 
PORQUE NÃO DEVEMOS COMEMORAR O NATAL 
Suas origen e simbologia são pagãs e anti-bíblicas.   
Houve toda uma trama nos séculos III e IV d.C. para envolver os cristãos
nesta festa, tornando-os cúmplices. Mas sempre existiram aqueles que não
participaram. É uma festa especialmente do mundo, onde suas concupiscência são
satisfeitas. É uma festa hipócrita, porque, para justificá-la, foi usada a pessoa do
Senhor Jesus em vão. É uma festa mentirosa, porque, o Senhor Jesus não nasceu no dia 25 de
dezembro - Este dia é a data de comemoração dos deuses pagãos: Osíris,
Mitra, Baal, Apolo, etc.
É uma festa de caráter oculto, mágico onde se encontra o chamado
"espírito do Natal" . Portanto, se comemorarmos o Natal, estamos na verdade nos associando às
obras infrutuosas das trevas (Efésios 5:11) , tornando-nos cúmplices da
hipocrisia. Se justificarmos esta festa, estaremos aceitando a mentira de Satanás -
"santificando" uma mentira - e negando a nossa posição de cristãos.
Estaremos em fraqueza de fé, negando a autoridade que Cristo Jesus nos
entregou, que é o fruto dessa fé.
"Estaremos nos prendendo a um jugo desigual com os incrédulos; pois
que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz
com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem
o crente com o incrédulo?" (II Coríntios 6:14-15) .



Bibliografia:
(1) DOMATO, Hernâni - História do Calendário, pag. 26 (ed. 1976) 
(2) HADAS, Moses et alii - Roma Imperial, pag. 132 
(3) IDEM, Ibidem 
CINLOT, Juan Eduardo - Dicionário de símbolos, pag, 511-512, 
"Saturnais" (ed. 1984) 
(4) NERY, Isre 1 - 0 natal e seus símbolos, pag. 31-32, (ed. 1978) 
(5) SHERRARD, Philip et alii - Bizâncio, pag.16 
(6) ABRIL, Cultural - As grandes religiões, vol. 1, pag. 124 (ed. 1973) 
(7) HARDEN, Donald - Os fenícios, pag. 80-81 (ed. 1968) 
ABRIL, Cultural - Op. cit. 
(8) IDEM, Ibidem 
(9) IDEM, Ibidem
(10) BOWLE, John et alii - Pequena enciclopédia da história do mundo, 
vol. 1, pag. 200-201 (ed.1964) 
(11) ABRIL, Cultural - Op. cit., vol. 1, pag. 124-126 
(12) "Mitra o deus invicto: Mitologia e Iconografia" - Mostruário 
existente no Museu de Arqueologia da USP.
(13) HADAS - Op. cit., pag. 135-136 
(14) ABRIL, Cultural - Op. cit. 
(15) DONATO - Op. cit., pag. 38. 
(16) "Mitra o deus invicto..." 
(17) "Os mistérios científicos do Natal" in Folha de São Paulo - 
25/12/80, pag.2 
NERY, Op. cit., pag. 31-32 
(18) ABRIL, Cultural - Op. cit. 
(19) DAVIS, John D. - A cruz era um símbolo sagrado entre os caldeus, 
fenícios e os egípcios, além de outras nações orientais. Ver: "Cruz" in 
"Dicionário da Bíblia" 
(20) BOWLE - Op. cit., pag. 23316 

(21) SHERRARD - Op. cit., pag.16 
(22) IDEM, Ibidem 
(23) IDEM, Ibidem 
(24) LAROUSSE Grande Enciclopédia, vol.8, pag. 4736-4737, 
"Natal"(ed. 1970) 
(25) DELTA UNIVERSAL Enciclopédia, vol. 10 pag. 5608, "Natal" ((ed. 
1980) 
(26) BURNS, Edward McNall -História da civilização ocidental, vol. 1 
pag. 52-53
(27) CIRLOT - Op. cit., pag. 98-103, "A árvore". 
(28) HARDEN - Op. cit., pag. 80-81 
(29) McKENZIE, John L. - Dicionário Bíblico, pag. 82, "Aserá" (ed. 1983) 
(30) DAVIS, John D. - "Dicionário da Bíblia" pag. 57, "Aserim, Aserá, 
plural Aserim..." (ed. 1960) 
(31) FRAZER, Sir James George - O ramo de ouro - Versão ilustrada. 
Círculo do livro, 1978. (Trata ao longo do livro, sobre as árvores 
sagradas, como também sobre o santuário de Nemi). 
(32) POWELL T. G. E - Os celtas pag. 163 (ed. 1965) 
(33) IDEM, Ibidem, pag 156-157 
(34) NERY, Op. cit., pag. 40 
(35) IDEM, Ibidem 
(36) IDEM, Ibidem 
(37) "Atualidades Nestlé" Conheça os porquês das tradições de Natal
- Jan./Mar. 1981 pag.30-31 
(38) LAROUSSE Grande Enciclopédia - Op. cit. 
(39) "Atualidades Nestlé" Conheça os porquês das tradições de Natal
(40) NERY, Op. cit., pag. 43-46 
(41) DONATO - Op. cit., pag. 33 
(42) NERY, Op. cit., pag. 7

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Este trabalho originalmente escrito por Antônio Carlos Fernandes foi revisado e 
resumido por Márcia C.Veiga de Carvalho.
Divulgação: http://barbozaweb.blogspot.com/

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