Seja Bem Vindo em nome de Jesus

"Eu tive muitas coisas em minhas mãos e eu perdi tudo, Más tudo que eu coloquei nas mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo eu ainda possuo"

domingo, 26 de maio de 2013

Doutrina de Homens Não Salva,Más Manda para o Inferno




 Escrito por: Dejair Barboza, Teólogo
DOUTRINA DE HOMENS NÃO SALVA,MÁS MANDA PARA O INFERNO
Todo esforço que o homem faz para merecer a salvação é uma Doutrina de Homens. Há milhares de anos o Homem vem buscando a salvação através do seu próprio merecimento. Mesmo nos dias atuais, havendo já a revelação completa de Deus para Salvação da Humanidade, existem bilhões de pessoas que querem merecer a salvação e por isso se autoflagelam para perdão de seus pecados, sobem escadarias de joelhos, carregam cruzes por quilômetros, tentam ser "boazinhas" para serem salvas, observam rígida moral de conduta e assim por diante. Diferente da doutrina dos Homens, a doutrina de Deus para a Salvação é tão simples que o ser humano não consegue acreditar. Ela diz o seguinte: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom Deus. Não vem de obras para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9).Mesmo entre o povo cristão há um grande número de pessoas que aceitaram o Dom de Deus como Salvador (Jesus), mas ainda não se libertaram do conceito humano de "merecer a salvação" e por isso se tornaram presas de doutrinas de homens e fazem uma série de sacrifícios, levando uma vida cristã triste e sobrecarregada, achando que, com isto, estão servindo a Deus. Principalmente os novos convertidos, por um sincero desejo de santificação, são presas fáceis dos "Doutrinadores", que os sobrecarregam com uma série de ordenanças. Paulo, alertando a Igreja Cristã contra as doutrinas dos Homens, escreveu: "Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilizas, segundo as tradições dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo. Se, pois, estais mortos com Cristo quando aos rudimentos do mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e Doutrinas dos Homens" (Colossences 2:8, 2-20). Você vai aprender agora a distinguir, dentro da Palavra de Deus, o que é doutrina de Homens e, através da Verdade, livrar-se de todo o jugo humano.
Jesus disse: "Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará" (João 8:32). 

A roupa tem alguma coisa a ver com a Salvação?

O Homem pensa que sim. Deus, não. Porque Deus quando criou o homem e a mulher, ambos andavam nus e eram visitados diariamente por Deus. Quando o homem pecou e ouviu a voz de Deus no jardim, ele se escondeu e quando Deus lhe perguntou por quê, o Homem Respondeu que estava nu. Ora, Deus nunca deixou de visitar e de ter comunhão com ele porque estava nu. Mas agora é o Homem que está achando que não pode mais ter comunhão com Deus por causa da nudez. Perceba aí a entrada do pensamento do humano e o surgimento da Doutrina de Homens. É como se Adão estivesse dizendo para Deus. "Senhor, a partir de agora, para falar com o Senhor, só se eu estiver vestido". Nos dias de hoje, muitos estão se comportando como Adão,

estabelecendo normas de roupas para ter comunhão com Deus. Muitos dizem: "Para ter a salvação e comunhão com Deus e o Espírito Santo, a mulher não pode usar calça comprida". Ou, então: "O Homem para falar com Deus tem que estar de terno e gravata". Ou que a mulher, para poder orar a Deus, tem que estar usando véu.
Paulo escreveu que a Doutrina dos Homens "perece pelo uso" (Col. 2:22). Vamos dar um bom exemplo disso: em 1958, todos os homens crentes tinham que usar chapéu para serem salvos, porque esta era a "doutrina da igreja". Meu pai, o Pr. Ulysses, conta que o seu irmão Jayme, na época diácono da igreja, foi excluído porque não queria usar chapéu. Meu tio Jayme foi embora com os americanos que estavam evangelizando o Brasil e não se desviou do evangelho. Porém, muitos outros, excluídos pelo mesmo motivo, ao invés de irem para outra igreja cristã, entristecidos, desviaram-se para o mundo e morreram sem Deus e sem salvação. Hoje, nenhum cristão, de qualquer igreja, usa chapéu. Será que deus mudou de idéia? Antes, para que o Homem pudesse ir para o Céu tinha que usar chapéu. E agora? Não, deus nunca mudou de idéia. O Homem, sim. Hoje nenhuma igreja cristã exige que seus membros usem chapéu, por que esta Doutrina dos Homens pereceu pelo uso.
Por este exemplo, você vê que a Doutrina dos Homens não salva, mas é capaz de mandar para o inferno. Pobres daqueles que pensam que, para serem salvos, têm que andar na "doutrina". Irão fracassar na tentativa de merecerem a salvação e levarão uma suposta vida cristã totalmente infelizes, pois estarão servindo aos Homens, pensando que estão servindo a Deus. Na próxima página, vamos falar sobre vestidos e calça comprida.

A mulher não pode usar calça comprida?

O único texto bíblico que fala sobre roupa de homem e de mulher, que contém uma proibição, e que os pregadores de "doutrinas" usam muito, está no Antigo Testamento, em (Deuteronômio 22:5), e diz o seguinte: "Não haverá trajo de homem na mulher, e não vestirá o homem vestido de mulher; porque qualquer que faz isto abominação é ao SENHOR, teu Deus". Leia de novo este versículo e responda: Onde está falando de calça comprida? Em nenhum lugar. E nem poderia, porque este versículo foi escrito por Moisés em 1405 a.C. e, naquela época, não existia calça comprida. A calça comprida só surgiu na França, no final do séc. 19. Então, do que o versículo acima está falando? Ele está falando de vestido. Porque, naquela época, tanto homens como mulheres usavam vestidos! O próprio Senhor Jesus usava vestido (João 19:23) e mesmo depois de glorificado, Jesus é descrito por João como "vestido até aos pés de um vestido “comprido”(Ap. 1:13). Então, substitua a palavra "trajo"por "vestido" e você terá: "Não haverá vestido de homem na mulher e não vestirá o homem vestido de mulher; porque qualquer que faz isto abominação é ao SENHOR, teu Deus”“.Mas o Livro de Apocalipse nos revela que, no futuro, os salvos usarão vestidos (Ap. 7:9-12). Que o próprio Deus mandará vestir os mártires de vestidos (Ap. 6:9-11). Ora, Deus não iria vestir os salvos com abominação. Então abominação é a troca de roupa entre os sexos: é o homem se vestindo para passar por mulher e a mulher se vestindo para passar por homem. É o homossexualismo. Assim como, nos costumes bíblicos, há diferença entre o vestido usado pelo homem e o vestido usado pela mulher, assim também, nos
dias de hoje, há diferença entre a calça comprida usada pelo homem e a calça comprida usada pela mulher. Apesar de parecidas, não são iguais. Usar calça comprida não é abominação para a mulher, porque o seu modelo é feminino e a mulher não está querendo se passar por homem. Na Escócia os homens usam saias e na África eles usam vestidos e não é por causa disto que os cristãos escoceses e africanos irão para o inferno. Compreendeu a diferença? Cada época e país têm a sua cultura. Se fosse para nos vestimos conforme os costumes bíblicos, então todos os pregadores de doutrina de roupas estão fora da "doutrina" e deveriam andar de vestidos, pois ternos e gravatas não existiam naquela época. Procure trajar-se com modéstia e decência, servindo ao Senhor com santidade no seu coração. Leia (I Samuel 16:7). E lembre-se: você não é salvo por causa da roupa que usa, mas porque Jesus Cristo verteu o Seu sangue santo e precioso na cruz do Calvário!
SOBRE ENFEITES,BRINCOS,PULSEIRAS,BARBA E BIGODE

O uso destas coisas é pecado?

O uso de enfeites pela mulher é uma coisa muito antiga. Quando Abrão mandou seu servo ir buscar uma esposa para seu filho Isaque e ele encontra Rebeca, a escolhida e preparada por Deus, o servo de Abrão a presenteia com pendente e duas pulseiras de ouro (Gên. 24:22). Ora, Rebeca era uma moça pura e não uma prostituta. E tornou-se esposa de Isaque e dela descende o nosso Senhor Jesus! O uso de brincos e pulseiras por Rebeca não tirou a sua pureza. Em Ezequiel está escrito que Deus enfeitou Jerusalém com jóias como se fosse uma mulher. Lá, deus diz: "e te ornei de enfeites e te pus braceletes nas mão e um colar à roda do teu pescoço. E te pus uma jóias na testa, e pendentes na orelha, e uma coroa de glória na cabeça. E assim foste ornada de ouro e prata"...(Ez 16:11-3). Jóias não são do diabo porque, inclusive, Deus as aceitou como ofertas para o Tabernáculo: "E assim, vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração; trouxeram fivelas, e pendentes, e anéis, e braceletes, e todo vaso de ouro; e todo homem oferecia oferta de ouro ao SENHOR".(Ex 35:21-22). Quanto à pintura, vemos Deus dizendo a Jerusalém que ela, como uma mulher, ainda que pintasse em volta dos olhos, não se faria bela (Jr 4:30). Isto foi escrito em 480 a.C. Logo, este costume feminino de se pintar é muito antigo. A rainha Jezabel se pintou para seduzir Jeú, que a matou (II Rs 9:30). Mas o pecado de Jezabel era a idolatria e não a pintura. A prostituição de Jesabel era a idolatria (Ap 2:20-21). O que a Bíblia condena é a vaidade, tanto da mulher como do homem. A Bíblia chama muitas coisa de vaidade. Exemplos: Os deuses das nações são vaidade (II Cr 16), O pensamento e a vida do Homem (Sl 94:11 e 144:4), A juventude (Ec 11:10), As falsas profecias (Jr 14:14). Portanto, tudo o que é feito por vaidade é condenável. Viver com simplicidade e modéstia é o conselho do evangelho (I Tm 2:9), que diz que o enfeites mais bonito é o interior e não o exterior (I Pe 3:3-4). Quanto à barba e bigode, que muitos ensinadores de "doutrinas"dizem que o seu uso é pecado, você acha que Deus colocaria um pecado crescendo todo dia bem debaixo do seu nariz? Nos costumes bíblicos, ficar sem barba era vergonhoso (II Sm 10:5). Até mesmo os sacerdotes a usavam (Sl 133:2). A barba somente era raspada em os de aflição (Jr 41:5).
Fique tranqüilo: usar barba e bigode não é e nunca foi pecado.

 SOBRE OS CABELOS

A mulher cristã não pode mais cortar o cabelo?

O texto que fala sobre o tamanho do cabelo da mulher está em(I Coríntios, 11:15), que diz: "Mas ter a mulher o cabelo crescido lhe é honroso"...
Veja que Paulo fala de honra e não de Salvação. A mulher não depende do tamanho do cabelo para ser salva. Releia o que Paulo escreveu e você vai ver que ele diz apenas que "lhe honroso ter o cabelos crescido". Crescido até quanto? Ele não determina o tamanho e nem diz que a mulher cristã nunca mais pudesse cortar o cabelo? Quando ela morresse, iriam precisar de dois caixões para sepultá-la: um para a defunta e outro só para a cabeleira. O Antigo Testamento, que era a Bíblia de Paulo, permite ao homem e à mulher fazerem votos de nazireu (Números 6). Neste voto, homens e mulheres decidem o período que querem ficar sem corta o cabelo e, no final do período, rapam completamente a cabeça. Paulo, em duas ocasiões, rapou a cabeça por causa de um voto (Atos 18:18 e 21:24). Como este voto também era permitido à mulher, começaram a aparecer, na Igreja de Corinto, irmãs com as cabeças rapadas. Foi aí que Paulo disse ser indecente para a mulher tosquiar-se ou rapar-se, devendo cobrir-se com o véu.
Então a mulher tem que usar véu para ser salva?
Muitos ensinadores de "doutrinas" dizem que a mulher não pode orar sem véu, porque a sua oração não será aceita. No próprio verso 15, Paulo diz que "o cabelo da mulher lhe foi dado em lugar do véu". Ora, se lhe foi dado em lugar do véu, significa que o seu cabelo substitui o véu. Ou seja: os seu cabelo é um véu natural. O Evangelho nos conta que uma pecadora chorou aos pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. Ela usava véu ou não? Claro que não, pois ela enxugou os pés do Senhor com os seus cabelos porque não tinha outra coisa para usar. A oração dela foi aceita? Ela foi salva? Sim, foi! Jesus disse a ela: "Os teus pecados te são perdoados. A tua fé te salvou; vai-te em paz"(Leia Lucas 7:36-50). Nenhuma mulher depende do seu cabelo ou de véu para ser salva e, sim, da sua fé. Muitos querem lhe enganar usando (Jeremias 9:26), mas, ali, Deus não está falando com mulheres e sim com homens, criticando aqueles que cortavam os cantos dos cabelos em oferendas aos deuses pagãos, assim como, hoje em dia, muitas pessoa raspam a cabeça para o "santo" e isto, evidentemente é condenável e não agrada a Deus, por ser idolatria e culto aos demônios.


SOBRE A GUARDA DO SABADO

 Eu tenho que guardar o Sábado ou o Domingo?
Quando deus criou todas as coisas, Ele não começou no domingo, porque o domingo não existia, isto é, não existia a Semana como a conhecemos hoje. Deus começou no primeiro dia e no sétimo descansou:"E, havendo acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou, porque nele descansou de toda a sua obra"...(Gên. 2:2-3). O sétimo dia ficou sendo o dia de Shabbatt (que quer dizer descanso). O Shabbat não é um dia da semana e sim um dia de descanso. O dia de descanso é sempre de 7 em 7 dias: "Seis dias se fará obra, porém o sétimo dia é sábado de descanso"...(Ex 31:15). Deus fez do Shabbat (do Dia de Descanso) um dia de adoração e santificação para o povo de Israel, a quem escolheu, dizendo: "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus, não farás nenhuma obra"... (Ex 20:8-10). Isto é, Deus estava dizendo que o povo não iria apenas descansar, mas aproveitar o dia de descanso para santificar e ter comunhão com Ele. Assim, o povo seria forte fisicamente, já que evitaria o "stress", e seria forte espiritualmente, já que teria comunhão com o Senhor. Com o passar dos séculos, o Sabbat foi sendo desvirtuado do seu objetivo. O povo aprontava a semana inteira, roubava, trapaceava, mentia, enganava, e no sábado todo mundo fingia que era santo. Nos tempos do Senhor Jesus, o sábado adquiriu um formalismo tão grande, que era até mais importante que a própria vida humana. Jesus, então, corrigiu este desvio, dizendo:"O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado"(Mc 2:27). E se declarou Senhor do Sábado (versículo. 28). Em Israel, os judeus observam rigorosamente o Shabbat. As comidas são preparadas na sexta feira, para que no sábado ninguém cozinhe. Os elevadores são programados para pararem sozinhos de andar em andar, para que ninguém faça o trabalho de apertar o botão do elevador. Porém, andando por Jerusalém, no sábado, vi que o exército estava nas ruas, as ambulâncias, telefonistas, bombeiros, garçons e gente, nos Kibuts, continuavam trabalhando. Perguntei, então, para um judeu, se eles não guardavam o Shabbat. E ele me disse: "Claro que sim. O Shabbat é descanso de 7 em 7 dias. Não é necessariamente no dia de sábado. Eles irão guardar o Shabbat em outro dia da semana". Entendeu o que é o Sábado? É descanso. 


O DOMINGO
A Igreja Cristã adotou o primeiro dia da semana como o Dia do Senhor porque foi neste dia que Jesus ressuscitou (Mt 28:1, Mc 16:1-2, Lc 24:1 e João 20:1). Foi no primeiro dia da semana que o Senhor Jesus apareceu pela primeira vez depois de ressuscitar, sendo visto por Madalena (João 20:16-18). Neste mesmo dia, Jesus aparece aos dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24:13). E, no fim da tarde, o Senhor Jesus aparece para os onze discípulos, estando às portas e janelas fechadas (João 20:19). Criou-se, então, na Igreja Cristã primitiva, uma expectativa muito grande com relação ao primeiro dia de cada semana, porque todos os que O tinham visto ressuscitado, diziam: "nós O vimos no primeiro dia da semana". Assim, os cristãos passaram a aguardar o
primeiro dia da semana com muita ansiedade, e se reuniam em oração e louvor, aguarda o Senhor. A prova de que eles se reuniam no primeiro dia da semana, inclusive para celebrar a Santa Ceia, está em (Atos 20:7)."No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática (pregação) até a meia-noite". Paulo, quando precisava de dinheiro para o sustento da obra, mandava ir buscar a coleta que era feita no primeiro dia da semana, tanto nas igrejas da Galácia como na de Corinto: "No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade"... (I Co 16:2). Ora, Paulo não iria pedir ajuda num dia em que a Igreja estava vazia, mas no dia que tinha mais gente reunida, quando a oferta seria maior. O relato da última aparição do Senhor Jesus, já glorificado, aconteceu entre os anos 90-96 da nossa era, diante do apostolo João, que já estava muito velho, e ele descreve este encontro como tendo acontecido no primeiro dia da semana, que já estava consolidado como o Dia do Senhor:"Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor"... (Ap 1:10). O Domingo é o Dia do Senhor e o Evangelho afirma que a observância da guarda de sábado é Doutrina de Homens (Col 2:16-23), sendo que Deus procura os que o adorem em espírito e em verdade (João 4:23-26) e são santos em toda a sua maneira de viver e não apenas um dia por semana (I Pe 1:15).

SOBRE A LEI MOSAICA


A Lei dada a Moisés, quando da vinda de Jesus Cristo está Lei foi abolida, isto é Jesus deu um novo mandamento mais rigoroso que a própria Lei dada Moisés; O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. (João 15:12) Este mandamento dado por Cristo é muito mais profundo e importante que a lei mosaica, pois engloba algo maior ele não expõe o pecado como a lei fazia, más ensina-nos a não cometermos o pecado, pois exercendo o amor não iremos cometer pecados.  A Lei e fundamentalmente boa, mas seu resultado é expor o poder do pecado. É o pecado, e não a lei, que expõe, que engana e mata. O crente que morreu com Cristo, é libertado da escravidão do pecado, ficando livre para experimentar a vida abundante de Cristo.

É daí? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.  Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.
E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.
Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.(Rom 7:4)
Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo àquele que crê.(Rom 10:4)
Ora Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas viverá por elas.
Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu? (isto é, a trazer do alto a Cristo.)
Ou: Quem descerá ao abismo? (isto é, a tornar a trazer dentre os mortos a Cristo.)
Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos,
A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.
Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.
Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.(Rom 10:5 -12)
Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? Paulo aqui introduz uma nova metáfora: Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.  Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.  Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra. (Rom 7:1–6).
Paulo introduz aqui uma nova metáfora, a de um casamento frutífero. O crente por causa de sua morte com Cristo, está livre de seu antigo casamento com a lei, e passa a desfrutar do casamento com Cristo. A nova união exige fruto uma vida de piedade e justiça. A morte de Jesus Cristo na cruz do calvário aboliu e lei. A função da lei, diz Paulo, é dar conhecimento sobre o pecado, não é salvar do pecado {E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê. (Atos 13:39)} (1 Tim 1:9-10)
 Portanto a lei morreu com a vinda de Cristo.


 SOBRE ALIMENTAÇÃO

Muitos crêem que, para se manterem santos, devem observar certas comidas. O Senhor Jesus manifestou-se claramente sobre este assunto, dizendo ser esta observância uma Doutrina de Homens:"Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens". E chamando a si a multidão, disse-lhes: Ouvi e entendei: o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem”(Leia tudo em Mateus 15:9-19)”.Paulo, que era judeu observador do Velho Testamento e conheceu a graça de Deus, tornando-se um cristão fiel, escreveu:"Por que o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo (Rm 14:17). "Eu sei e estou certo, no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesmo imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda" (Rm 14:14). "Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova” (Vers. 22)”.Este é o segredo para tudo que você for fazer: a sua própria consciência. "Mas aquele que tem dúvidas se come, está condenado, porque não come por fé; e tudo que não é de fé é pecado. " (Rm 14:22-23). Nós não podemos julgar nem quem come e nem quem não come. Paulo diz: "Por que um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreze o que não come; e o que não come não julgue o que come" (Rm 14:2-3). O problema é que o fraco sempre quer julgar os outros, e está sempre tentando fazer a cabeça de alguém sobre alimentação. Paulo escreveu: "Quem és tu que julgas o servo alheio? Para teu próprio Senhor está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar" (Rm 14:4). "Portanto, ninguém vos julgue pelo comer ou pelo beber" (Cl 2:16). Você não será julgado por causa de comida alguma. Mas siga a sua consciência: se  acha que comer carne de porco é pecado, não coma. Se você não vê problema algum bom apetite. Não é pecado.

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sexta-feira, 24 de maio de 2013



A verdade, a crença e a fé

Jacques Ellul fez a distinção entre fé e crença. Crença é a afirmação racional que descreve a realidade, o mundo que nos cerca descrito em palavras, o conjunto de doutrinas que adotamos para organizar a realidade e nos situarmos nela, isto é, a maneira como enxergamos o mundo, a vida, e como devemos nos comportar de modo a que nossa existência tenha sentido: significado e direção. Existem crenças filosóficas, ideológicas, científicas e, principalmente, religiosas. A crença diz respeito ao que acreditamos: que o homem é a medida de todas as coisas, que o capitalismo é o melhor modelo econômico, que a terra gira ao redor do sol, que Jesus Cristo é Deus, por exemplo. As religiões estão baseadas em crenças: os muçulmanos acreditam que a revelação definitiva de Deus foi dada a Maomé; os judeus acreditam na Lei de Moisés; os budistas acreditam que todo ser humano pode atingir a iluminação e se tornar um Buda. Dentro de cada sistema religioso existem também divisões em razões de crenças diferentes. Por exemplo: os cristãos chamados arminianos (de Jacobus Arminius), em geral, acreditam que é possível perder a salvação, e os cristãos de tradição calvinista (de João Calvino) acreditam que uma vez salvo, pra sempre salvo, e que se alguém não foi para o céu é porque nunca foi salvo. As crenças têm uma característica paradoxal: ao mesmo tempo em que aproxima as pessoas, afastam as gentes. As pessoas se ajuntam ao redor de suas crenças, gostam de ficar na companhia de quem tem as mesmas idéias, pratica os mesmos rituais e se comporta de acordo com as mesmas regras morais. O problema é que, geralmente, estas pessoas unidas pelas crenças comuns declaram guerra a todo mundo que não concorda com elas. Quando Jesus diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, estabelece uma nova dimensão de relação com a verdade. A partir dessa declaração de Jesus, a verdade não é mais uma questão de crença, pois já não se trata de explicar e descrever a realidade de maneira racional, mas de se relacionar com uma pessoa: o próprio Jesus. O Novo Testamento Judaico traduz corretamente João 3.16: “Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho único, para que todo que nele confia possa ter vida eterna, em vez de ser completamente destruído”. A relação com  Jesus transcende a questão da crença –acredito ou não acredito. É uma questão de fé – confio ou não confio, entrego a ele minha vida ou não entrego. As crenças pretendem traduzir a verdade em palavras. Mas o relacionamento com uma pessoa será sempre maior do que sua descrição, até porque toda pessoa é sempre maior do que as palavras conseguem descrever. Esta é a razão porque o relacionamento com Jesus está na dimensão da fé, e não da crença. Meu amigo Paulo Brabo, que me ajudou a entender essas coisas, disse algo interessante: “Não tenho como recomendar a crença; sua única façanha é nos reunir em agremiações, cada uma crendo-se mais notável do que a outra e chamando o seu próprio ambiente corporativo de espiritualidade. Não tenho como endossar a crença; não devo dar a entender que a espiritualidade pode ser adequadamente transmitida através de argumentos e explicações. Não devo buscar o conforto da crença; o Mestre tremeu de pavor e não tinha onde reclinar a cabeça. Não devo ouvir quem pede a tabulação da minha crença; minha fé não é aquilo em que acredito. Nunca deixa de me surpreender que para o cristianismo Deus não enviou para nos salvar um apanhado de recomendações ou uma lista suficiente de crenças, mas uma pessoa. Minha espiritualidade não deve ser vivida ou expressa de forma menos revolucionária. Não pergunte em que acredito”. Ao que eu acrescentaria: a pessoa em quem confio – Jesus Cristo, é mais importante do que as coisas em que acredito. Compartilhe:

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PELO DIREITO DE DISCORDAR!

Fui advertido de que nesse momento, que estamos vivendo na Igreja evangélica brasileira, discordar do Presidente do CDHM, em exercício, é concordar com o movimento GLBTS, e vice versa.
Discordo!
Eu respeito o irmão e oro por ele, mas, discordo da forma como o Deputado está conduzindo o mandato que recebeu de seus eleitores.
Eu respeito os seres humanos que optaram pela homossexualidade, mas, entendo que os direitos que estão a reivindicar já estão contemplados nos direitos da pessoa humana, cobertos por nossa constituição, e que o que passa disso constitui reclamos por privilégios, o que não é passível de ser concedido numa democracia, sob pena de contradize-la.
Eu respeito o direito das uniões homossexuais terem garantida, pelo Estado, a preservação do patrimônio, por eles construídos, quando da separação ou do falecimento de um dos membros da união. Entretanto, discordo que seja possível transformar uma união voluntária de duas pessoas do mesmo sexo, a partir de opção comum e particular, em casamento, pois isso insinua haver um terceiro gênero na humanidade, o que não se explicita na constituição do ser humano. Assim como não entendo que a conjunção da maternidade e da paternidade, necessária para um desenvolvimento funcional do infante humano, seja substituível por mera boa vontade.
Eu respeito e exerço direito de pregar o que se crê, mas discordo do pregador, quando diz que Deus matou John Lennon ou aos Mamonas Assassinas, por terem desacatado o Altíssimo, como se o pecado humano não o fizesse desde sempre. A Trindade matou a todos os que a desacatam, em todo o tempo, no sacrifício do Filho, manifesto por Jesus de Nazaré (1Pe 1.18-20), na Cruz do Calvário, oferecendo a todos o perdão e a ressurreição.
Eu respeito o direito de ter religião e o reivindico sempre, mas, discordo de taxar como agentes do inferno quem não concorda com o que penso, como se Deus, por sua graça, não estivesse, desde sempre, cuidando que a raça humana não sucumbisse à rebeldia inerente à sua natureza, o que explica o triunfo do bem frente a maldade explícita. Por isso discordo do pregador quando afirma que o sucesso de um artista, a quem Deus, por sua graça, cumulou de talentos, como Caetano Veloso, só se explique por ter feito pacto com o diabo. Como se ao adversário de nossas almas interessasse qualquer manifestação do Belo.
Eu respeito e pratico o direito ao livre exame das Escrituras Sagradas, conquistado pela Reforma Protestante, e, por isso, enquanto respeito o direito do teólogo expressar suas conclusões, discordo do teólogo quando suas considerações sobre o significado de profecias do texto que amo e reverencio, não corresponderem ao que entendo ser uma conclusão pautada pelas regras da interpretação bíblica, assim como, no meu parecer, ferirem a uma das maiores revelações desse Livro dos livros: Deus é Pai de todos, está em todos e age por meio de todos (Ef 4.6).
Reconheço a qualquer ser humano o direito de protestar contra o que não concorda, mas, nunca em detrimento do direito do outro, o que inclui o direito ao culto. Uma coisa é discordar do político outra coisa é cercear o direito do religioso, e de quem o convide para participar de um culto da fé que pratica. Uma coisa é denunciar o político por suas posturas, outra, e inadmissível, é atentar contra a integridade física ou emocional dele e dos seus.
Não admito, contudo, como cristão, ser sequestrado no direito de discordar, ou ser tratado como se fosse refém das circunstâncias, sejam elas quais forem. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5.1).
Lamento que haja, entre os cristãos, quem trate a nossa fé como se fosse frágil e necessitada de proteção. Nossa fé foi preponderante na construção do Ocidente, e resistiu às mais atrozes perseguições.
Nós sempre propugnamos pela liberdade. Nós impusemos a Carta Magna ao Principe John, na Inglaterra; construímos o Estado Laico na revolução americana, quando, numa nação majoritariamente cristã, todas as confissões religiosas foram tidas como de direito. Nós lutamos entre nós pelo fim da escravidão, seja na guerra da Secessão, seja por meio de Wilberforce, premier Inglês, e de tantos outros movimentos. Nós denunciamos e enfrentamos os que entre nós quiseram fazer uso da nossa fé para legitimar a opressão. Os maiores movimentos libertários nasceram em solo cristão, e mesmo quando renegavam ao que críamos, não havia como não reconhecer a nossa contribuição à emancipação humana.
Nós construímos uma sociedade de direitos, lutamos por e reconhecemos direitos civis, e não podemos abrir mão disso; não podemos abrir mão da civilização que ajudamos a construir e a solidificar, onde mulheres, homens e crianças são protegidos em sua integridade e garantidos em seus direitos. Na democracia que ajudamos a reinventar, onde cada ser humano vale um voto, tudo pode e deve ser discutido segundo as regras da civilidade.
Nossa fé foi construída por gente que foi a toda luta que entendeu justa, pondo em risco a própria vida, e por mártires, por gente que se recusou a matar, por gente que não capitulou diante do assassínio, pois nós cremos que Deus é amor, e que o amor de Deus é mais forte do que a morte (Rm 8.38). E por amor a Deus e ao seu Cristo lutamos pela unidade e pela liberdade da humanidade.

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quinta-feira, 23 de maio de 2013

A CASA CAIU

“Tem sempre o dia em que a casa cai”, dizia o poeta. Já na Bíblia tá escrito que “nada há encoberto que não venha a ser revelado”, palavras de Jesus. Dizem também que foi Abraham Lincoln quem ensinou que “você pode enganar a todos por algum tempo, alguns o tempo todo, mas jamais enganará todos por todo o tempo”. Na minha juventude ouvia meu pastor aterrorizando a rapaziada: “O diabo ajuda a fazer, mas não ajuda a esconder”. Depois de algum tempo, fiquei com a opção positiva: “Deus repreende os filhos a quem ama”, e nesse caso, quem gosta mesmo de trazer as coisas para a luz é Deus, que tem absoluto interesse em interromper caminhos de destruição e dar novas oportunidades a quem quer que seja.
Infelizmente já vi a casa de muita gente cair. Aprendi que na hora da crise, do desmascaramento, do flagrante ou da denúncia, quando o pecado é revelado e os esqueletos do armário passam a desfilar na calçada, as pessoas se revelam de fato. Algumas poucas bem aventuradas escolhem o caminho da confissão sem justificativas, racionalizações ou transferências de responsabilidades, e simplesmente exclamam “minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa”. E depois se entregam a atitudes como pedir perdão, promover reparações e restituições, se humilhar em silêncio diante das vítimas que agridem em revolta vingativa, buscar conselheiros sábios, se submeter à disciplina dos justos (antes de reagir leia o Salmo 141.5), não apressar o tempo de sua própria restauração, vestir saco e cinzas, e calar todas as reivindicações de eventuais direitos que julga possuir. Tudo isso, evidente e muito provavelmentemente, regado a muitas lágrimas e noites em claro.
Os anos me ensinaram que quando a casa cai, o caminho mais curto e o prazo mais breve da restauração implica seguir o conselho do apóstolo (1Pedro 5.6 – AMensagem): “Contentem-se com o que são (digo, admitam o que são) e não empinem o nariz. A mão de Deus é forte e está sobre vocês. Ele os exaltará no tempo certo. Vivam sem preocupação na presença de Deus: ele toma conta de vocês”.
Ed René Kivitz

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