Seja Bem Vindo em nome de Jesus

"Eu tive muitas coisas em minhas mãos e eu perdi tudo, Más tudo que eu coloquei nas mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo eu ainda possuo"

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Como Deus Trata Conosco

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COMO DEUS TRATA CONOSCO

I – A DIFERENÇA ENTRE CONHECIMENTO E REVELAÇÃO

Conhecimento: - nos vem através de pesquisa e estudo - quanto mais estudamos, mais conhecimento adquirimos - É um conhecimento teórico e que é possível perder através do esquecimento (produz soberba) 1 Co 8.1-2. Ainda que existe um conhecimento experimental de Deus, ele nos vem mais por relacionamento do que estudo, e a este conhecimento chamamos de revelação!

Revelação: vem por uma interferência soberana e sobrenatural de Deus em nossas vidas - toda revelação nos torna sábios e nunca esquecemos o que nos foi revelado. É algo prático que produz vida. Vida transformada e quebrantada, mais semelhante ao caráter de Cristo (Ef 1.15-17; 3.1-9).
O conhecimento vem por usarmos os cinco sentidos da alma, a nossa mente racional. É um esforço por parte do homem. A revelação vem por conectarmos o nosso espírito com o Espírito de Deus. Toda a revelação é um desvendar, um descobrir, um manifestar de alguma verdade que nos estava oculta em Deus. Ainda que elas sejam verdades antigas, estavam ocultas de nosso entendimento, ou as conhecíamos parcialmente, sem entendimento prático e experimental (Dt 29.29;1 Co 2.10-14). Deus não quer somente desvendar “verdades” ou “doutrinas”, por melhores e necessárias que sejam, Deus quer revelar a si mesmo, e ao seu Filho amado, Jesus.


II – O QUE DEUS SE PROPÕE A REVELAR?

1. Pleno conhecimento “Dele” (Ef 1.17)
Mistério de Cristo (Cl 1.26-27; Jo 1.18,22)
2. Pleno conhecimento da sua “vontade” (Ef 1.9; Cl 1.9; Is 46.10)
3. Pleno conhecimento de seu “poder” (Ef 1.19-21)
4. Pleno conhecimento do seu “Corpo”, a Igreja (Ef 1.22-23; 3.9-10)
FAMILIA, CORPO E EDIFICIO
5. Pleno conhecimento de “nós mesmos”. Ex. Pedro e Jesus
Jr 17.9 (coração enganoso); Dt 8.2-5.

III – OS SETE TRATAMENTOS A QUE SOMOS SUBMETIDOS

1. TENTAÇÃO - Mt 4.1-11

a) Agentes: O Diabo (1 Co 10.13)
Nossa Cobiça (Tg 1.14,15)
b) Propósito: Revelar nossas fraquezas e nossa desobediência e rebelião.
c) Alvo: Capacitar-nos a resistir ao Diabo e às suas seduções e conhecer em nós mesmos, as coisas que cobiçamos.

2. TRIBULAÇÃO - Ap 2.10
a) Agente: Satanás – 2 Co 1.8-9; Tg 1.2-4
b) Propósito: Remover a palha, as nossas deficiências de caráter e impedir que confiemos em nós mesmos.
c) Alvo: Tornar-nos perfeitos, íntegros e capacitados a suportarmos a adversidade sem esmorecer, nem murmurar, mas em tudo dar graças.

3. COLHEITA - Gl 6.7-10
a) Agente: Nós mesmos
b) Propósito: Mostrar que somos responsáveis por nossos atos e vamos colher exatamente o que plantarmos, quer seja o bem ou o mal.
c) Alvo: Estimular-nos à prática do bem e não do mal.

4. PROVAÇÃO - Gn 22.1; Dt 8.1-3

a) Agente: Deus
b) Propósito: Revelar a nós mesmos o nosso coração, os nossos pensamentos, os nossos sentimentos e a nossa disposição de andarmos com o Senhor.
c) Alvo: Capacitar-nos a discernir entre as motivações de nosso coração e a vontade de Deus. Descobrir que nossa sobrevivência depende não do pão que comemos e sim da vontade de Deus que fazemos.

5. AUTOJULGAMENTO - 1 Co 11.31
a) Agente: Nós mesmos (Pv 28.13)
b) Propósito: Corrigir imediatamente no tribunal de nossa própria consciência todo comportamento pecaminoso (Sl 32.5).
c) Alvo: Produzir imediata confissão e arrependimento para a total limpeza e cura do pecado cometido (1 Jo 1.9; Tg 5.16).

6. DISCIPLINA DA IGREJA - 1 Co 5.9-13
a) Agente: Os Irmãos aos quais estamos vinculados e comprometidos.
b) Propósito: Manter a igreja santa, purificada e produzir temor em todos.
c) Alvo: Provocar arrependimento no infrator e restauração de sua vida de retidão e santidade.

7. DISCIPLINA DO SENHOR - Hb 12.4-13; 1 Co 11.31-32

a) Agente: O Senhor
b) Propósito: Corrigir o infrator a fim de retornar ao caminho que foi abandonado (Jr 15.6-8).
c) Alvo: Fazer-nos participantes da santidade de Deus (Hb 12.10).

CONCLUSÃO:

Ao estudarmos as biografias dos homens de Deus, tanto do Antigo como do Novo testamento, vemos estes princípios todos sendo aplicados em suas vidas. Podemos citar Abraão, Jacó, José do Egito, Moisés, Sansão, Davi, Salomão e tantos outros, e em particular todo o povo de Israel.
Muitas vezes, num olhar descuidado, vemos perdas, sofrimento, perseguição, injustiças. No entanto, Deus em sua sabedoria, utiliza todas elas para transformar essas "perdas" em "lucro". Assim como disse o apostolo Paulo: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2 Co 4.17).
“E o que para mim era lucro isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor: por amor do qual perdi todas as cousas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fp 3.7-8).

Estes homens e mulheres foram forjados nas mãos de Deus e se tornaram notáveis, justamente por terem sido modelados pelas mãos do oleiro. Vemos estes mesmos princípios permeando a vida dos homens do Novo Testamento e de nossos dias. “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os 6.3). Quanto é necessário conhecermos ao Senhor e conhecermos a nós mesmos! Sejamos dóceis em suas mãos até atingirmos a estatura do varão perfeito.

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