Seja Bem Vindo em nome de Jesus

"Eu tive muitas coisas em minhas mãos e eu perdi tudo, Más tudo que eu coloquei nas mãos de Nosso Senhor Jesus Cristo eu ainda possuo"

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O Final dos Tempos e o Cumprimento das Profecias

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O Final dos Tempos e o Cumprimento das Profecias

Creio que o texto bíblico sobre os filhos de Issacar é bastante elucidativo, pois declara que eram “... conhecedores da época, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos chefes, e todos os seus irmãos...” (1 Cr 12.32) e, por conhecerem o tempo em que viviam usaram de sabedoria e estratégia ungindo a Davi rei sobre todo Israel. Enquanto algumas tribos seguiam o filho de Saul, Issacar entendeu que era tempo de ungir a Davi rei sobre todo Israel.
Os reis e imperadores mantinham em seu governo pessoas que sabiam sobre o fim dos tempos (Ester 1.13).
Daniel é lembrado pelo anjo que no final dos tempos os “sábios entenderão” (Dn 12.10) daí que é interessante ler e analisar à luz da Bíblia os acontecimentos mundiais. Foi isto que os escribas fizeram quando os sábios do Oriente falaram que um novo rei nascera em Israel. Eles consultaram as profecias e descobriram que o Rei deveria nascer na cidade de Belém (Mt 2.4-6).
O cumprimento de algumas profecias são bem visíveis diante de nossos olhos, outras precisam de maior análise e interpretação. Vejamos alguns conhecimentos proféticos que já se cumpriram e outros que estão prestes a se cumprirem, assunto que a maioria dos que trabalham com escatologia concordam.

Checando a Autenticidade da Assinatura de Deus

Creio que as descobertas de Jeffrey, autor de Assinatura de Deus 1 poderão jorrar bastante luz à tudo o que vimos dizendo até agora e ao que falaremos nos capítulos finais deste livro. Baseando-se na assertiva de que um ano bíblico é de 360 dias e não como o atual de 360.25 dias, Jeffrey fez determinados cálculos chegando a conclusão de que o tempo profetizado para que Israel fosse castigado por seus pecados até o dia de sua restauração como nação seria de 2.520 anos. Utilizando cálculos matemáticos, aliado ao conhecimento bíblico o autor traça a trajetória da reconstrução da nação de Israel.

Você mesmo pode acompanhar o raciocínio. Jeremias profetizou que o povo ficaria no cativeiro da Babilônia setenta anos (Jr 25.11,12). O exército babilônio entrou em Jerusalém no ano 606 antes de Cristo (a. C.) data aceita tanto por autoridades religiosas quanto pelos historiadores. Exatamente 70 anos depois, na primavera de 536 a.C. o imperador Ciro ordenou o retorno dos judeus para Israel (Ed 1.1-3). Se você conhece um pouco da história do Antigo Testamento perceberá que, durante certo tempo, enquanto Jeremias profetizava em Jerusalém, Ezequiel, um dos cativos, profetizava na Babilônia ao povo que fora levado em cativeiro. É certo que, ao completar os setenta anos preditos por Jeremias, muitos dos que haviam sido levados quando jovens para a Babilônia, ainda estivessem vivos na terra dos caldeus. Daniel, que foi para o cativeiro na primeira incursão de Nabucodonosor a Jerusalém, descobre que o tempo profetizado por Jeremias chegara ao fim, e começa a jejuar e a buscar a Deus para que o povo voltasse à sua terra (Dn 9.2,3). Alguns dos acontecimentos e visões de Daniel ocorrem durante este tempo.
Sabemos que depois do cativeiro da Babilônia, apesar do retorno a Jerusalém, da reconstrução da cidade e do templo, por ordem de Ciro, Israel nunca mais se levantou como nação independente vivendo sempre subjugada por outros povos. Por que Israel continuou a viver sob o jugo de outras nações até 1948? Grant Jeffrey, autor citado, responde à pergunta analisando o texto de Ezequiel 4.3-6. “Isto servirá de sinal à casa de Israel”, diz
Ezequiel. Que sinal? Ezequiel é orientado por Deus a fazer uma maquete da cidade de Jerusalém: “Toma um tijolo, põe-no diante de ti, e grava nele a cidade de Jerusalém. Põe contra ela um cerco, e edifica contra ela uma fortificação, e levanta contra ela uma tranqueira, e põe contra ela arraiais, e põe-lhe aríetes em redor. Toma também uma sertã de ferro e põe-na por muro de ferro entre ti e a cidade e dirige para ela o teu rosto. Assim será cercada, e a cercarás. Isto servirá de sinal à casa de Israel” (Ez 4.1-3).
Ezequiel, por ordem de Deus, faz uma maquete da cidade, e diante dos anciãos de Israel na terra dos caldeus, profetiza a respeito dos dias em que Israel viverá em cativeiro. Ainda sentiam latejar-lhes na carne o sofrimento da grande jornada de Jerusalém até a Babilônia, pois Nabucodonosor lhes obrigara a carregar nas costas sacos de terra da cidade de Jerusalém, e eles, arquejados devido ao cansaço, ouvem uma profecia dos lábios de Ezequiel, e o que ouvem é aterrador.
Deus diz a Ezequiel:
“Deita-te também sobre o teu lado esquerdo, e põe a maldade da casa de Israel sobre ele. Conforme o número dos dias que te deitares sobre ele, levarás as suas maldades. Eu te designei o mesmo número de dias que os anos da sua maldade. De sorte que durante trezentos e noventa dias levarás a maldade da casa de Israel. Quando tiveres cumprido estes, tornar-te-ás a deitar sobre o teu lado direito, e levarás a maldade da casa de Judá quarenta dias; um dia te dei para cada ano”. (Ez 4.4-6).
São muitas as maldades do povo e é difícil suportar novamente o que Deus lhes têm a dizer.
Somando-se 390 dias (anos) mais 40, tempo em que Ezequiel deveria ficar deitado sobre o lado esquerdo e o lado direito, Jeffrey calculou que o castigo de Israel duraria 430 anos. Deduzindo os setenta anos que teriam que passar no cativeiro, ainda restariam 360 anos de castigo. Ora, examinando a história descobre-se que os judeus não estabeleceram um país independente no final dos 360 ou dos 430 anos previstos. Indagando-se a respeito, o autor de Assinatura de Deus acha que descobriu a razão e o por quê. Por não haverem se arrependido de sua desobediência e voltado à sua terra o castigo foi aumentado sete vezes mais. Isto é, aquele período de 360 anos foi aumentado sete vezes. Os historiadores dizem que apenas cinco por cento dos judeus retornaram à sua terra e os demais estabeleceram-se definitivamente na terra dos caldeus. Vejamos o que Jeffrey diz:
“Descobri a solução para o mistério da duração da dispersão mundial de Israel e o retorno de um princípio divino que Deus revelou a Moisés em Levítico 26. Neste capítulo, Deus estabeleceu promessas e castigos para Israel, baseados na obediência ou desobediência aos seus mandamentos. Nesta passagem, Deus declarou quatro vezes a Israel que, se depois de serem castigados pelos pecados, não se arrependessem, as punições especificadas seriam multiplicadas por sete (o número da plenitude). "E se ainda com estas coisas não me ouvirdes, então, eu prosseguirei em castigar-vos sete vezes mais por causa dos vossos pecados" (Lv 26.18; veja também o versículo 21).
Em outras palavras, se Israel não se arrependesse da desobediência, os castigos decretados por Deus seriam multiplicados ou ampliados sete vezes. Desde que a maioria do povo recusou-se a se arrepender depois que terminou o exílio da Babilônia, o período de 360 anos de castigo adicional, profetizado por Ezequiel (Ez 4.3-6) foi multiplicado por sete. Isto quer dizer que os judeus permaneceriam sem uma nação independente por mais 2.520 anos bíblicos, a partir de 536 A C, o ponto de partida da predição (360 anos X 7= 2520 anos bíblicos)". 2
A partir de seus dados de que o ano bíblico seria de 360 dias onde um ano era composto de 12 meses de trinta dias, portanto um calendário solar e lunar, o autor cita uma declaração de Sir Isaac Newton: “Todas as nações, antes do calendário solar ser conhecido, calculavam o mês pelas fases da lua e calculavam os anos pela chegada do inverno e do verão, primavera e outono. Ao estabelecerem as datas de suas festas, marcavam trinta dias para um mês lunar e doze meses para um ano, usando o número redondo mais próximo, donde veio a divisão do circulo eclíptico de 360 graus”.
E prossegue o cálculo de Jeffrey:
“O castigo deveria durar 2.520 anos bíblicos ao invés de 2520 anos do calendário. Portanto, a profecia de Ezequiel de 430 anos declarava que o fim do castigo de Israel e sua restauração final na terra levariam 2.520 anos bíblicos de 360 dias que juntos somam 907.200 dias. Convertendo este tempo no nosso calendário anual de 365.25 dias, dividimos o período de 907.200 dias por 365.25 alcançando um total de 2.483.8 anos em nosso calendário atual... levando em conta que não houve o ano zero entre 1 a.C e 1 d.C. (sic) o renascimento de Israel ocorreu na data prevista de 15 de maio de 1948” ) 3
Jeffrey faz o seguinte cálculo:
O cativeiro da Babilônia terminou na primavera do ano 536 a. C.
536.4 a.C. menos
O tempo do castigo previsto por Ezequiel (Ez 4.3-6) 2.483.0 anos bíblicos = 1.947.4
Juntando-se o fato de que não houve ano zero entre 1 a. C. e 1 d..C. somamos 1 ano. Portanto, o final do cativeiro de Israel deveria ser em 15 de Maio de 1948 . 4

Baseado neste tipo de raciocínio não apenas o autor, mas muitos pregadores chegaram à conclusão de que as palavras de Jesus tornam-se cada vez mais significativas, quando ele disse:
“Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente vós, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam” (Mt 24.32-34).
A geração daqueles discípulos viu o cumprimento parcial de muitas profecias, mas jamais viu a figueira, Israel, brotar e frutificar. A geração que está vendo estas coisas é a nossa, a que assistiu ao nascimento de Israel como nação em 15 de maio de 1948. Esta geração, aqueles nascidos ou que já viviam naquela época, têm chances de participar da volta de Jesus Cristo. Ora, levando-se em conta que uma geração adentra a outra e que num espaço de setenta ou oitenta anos várias gerações podem conviver (Bisavós, avós, pais e filhos), este período de tempo poderia ser usado como um tempo aproximado para o retorno de Jesus Cristo. Será isto verdade? Se for, não nos resta muito tempo para o retorno de Cristo (tome 1948 e aumente pelo menos setenta ou oitenta anos e você terá uma data aproximada do tempo do fim). Entretanto, fica aqui a ressalva: até que ponto este tipo de cálculo é confiável?
O certo é aguardar, a cada momento, a vinda daquele que reinará definitivamente sobre a terra! Os Testemunhas de Jeová começaram calculando a vinda de Cristo a partir da geração que viu os acontecimentos de 1914 e agora, estão mudando de idéia: toda aquela geração está morrendo e ainda não se cumpriu o tão esperado Armagedom. Este foi anunciado que aconteceria durante a geração que viu os acontecimentos de 1914! 5
Utilizando-se o método de geração apresentado por Deus a Abraão em Gênesis 15 uma geração completa, naquela época era de cem anos! Deus diz a Abraão que posteridade dele seria peregrina e escravizada “e será afligida por quatrocentos anos” (Gn 15.13). Depois, diz Deus: “Na quarta geração tornarão para aqui...” (Gn 16). Quatrocentos anos e quatro gerações dando a entender que uma geração completa seria de 100 anos? É um bom começo para se fazer alguns cálculos! Jeffrey e muitos outros irmãos vem se especializando em conhecer os sinais dos tempos, e todos corremos o risco de nos perturbar com a visão do futuro, tentando marcas datas e épocas. Precisamos ter cautela!
Mas será que Deus se limita aos tempos e às épocas que ele mesmo programa? Não tem ele o direito de mudar, sendo Deus, o que ele mesmo programou? O programa de Deus tem que ser visto sob o aspecto de sua soberania, sua misericórdia, amor e juízo.

O renascimento de Israel como nação. Esta, sem dúvida, foi a grande profecia cumprida neste século para a qual todos os escritores que viveram antes de 1948 apontavam como a principal profecia que indicaria o retorno de nosso Senhor Jesus Cristo. A figueira (Israel) brotou e, como dissemos antes, todos concordam que “esta geração” verá o grande acontecimento que é a volta do Senhor. A profecia de Jesus em Mateus 24.32-35 cumpriu-se fielmente no dia 14 de Maio de 1948! Israel brotou outra vez! O profeta Isaías pergunta: “Quem jamais ouviu tal cousa? quem viu cousa semelhante? Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos” (Is 66.8). Os profetas Isaías, Jeremias e Ezequiel, especialmente, falam em suas profecias do renascimento de Israel como nação. Nenhuma nação deixou de existir por 2.500 anos e voltou a ser nação outra vez! É um milagre de Deus!
O ressurgimento da língua hebraica, é outra grande profecia que se cumpriu neste século. Sofonias profetizou, dizendo: “Então darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor” (Sf 3.9). No original tem o sentido de “língua pura”. Israel, depois de ficar mais de dois mil anos sem idioma, fê-lo ressurgir juntamente com a nação. Eleazar bem Yehuda, um judeu, restaurou o idioma no início do século usando as sete mil palavras originais usadas pelos sacerdotes na adoração no templo. Ele inventou outras milhares de palavras para que o idioma hebraico fosse atualizado com o avanço tecnológico de nossos dias. Cinco milhões de judeus usam o hebraico como língua viva em Israel!
O retorno dos judeus etíopes para Israel. A profecia não passou despercebida dos estudantes de profecias. Sofonias, um profeta levantado por Deus quando do retorno da Babilônia para Israel, predisse que, “dalém dos rios da Etiópia, os meus adoradores, que constituem a filha da minha dispersão, me trarão sacrifícios” (Sf 3.10). Concomitante a este fato existe a profecia de que os judeus dispersos por todo o mundo voltariam para a sua terra, Israel. Isaías diz: “Direi ao Norte: Entrega; e ao sul: Não retenhas; trazei meus filhos de longe, e minhas filhas das extremidades da terra” (Is 43.6 ver ainda Ezequiel 37.21). Grant Jeffrey diz: “Nos dias do rei Salomão um grupo de judeus das doze tribos imigrou para a Etiópia com o príncipe Menelik filho de Salomão com a rainha de Sabá. O profeta fala de seu retorno. No fim da década de 80 e início dos anos 90 oitenta e cinco mil judeus negros da Etiópia foram resgatados pelas montanhas.” 1

O ressurgimento da agricultura em Israel
. Isaías profetizou, dizendo: “Dias virão em que Jacó lançará raízes, florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto o mundo” (Is 27.6). Depois de anos de dominação estrangeira a terra de Israel ficou improdutiva, as árvores foram cortadas, os animais desapareceram e tudo se tornou em desolação. Mas a terra voltou a frutificar e hoje noventa por cento das laranjas consumidas na Europa vêm de Israel. Um país tão pequenino espremido entre o mar Mediterrâneo e as montanhas da Jordânia produz o suficiente para abastecer todo um continente. O deserto floresceu; a terra outrora árida e estéril, produz em abundância. Deus também falou através do profeta Joel, dizendo: “... porque ele vos dará em justa medida a chuva; fará descer como outrora, a chuva temporã e a serôdia” (Jl 2.23). Uma coisa inédita vem acontecendo na terra de Israel: a cada ano o ciclo das chuvas aumenta em dez por cento. Os judeus plantaram 200 milhões de árvores em Israel. Há 2.500 anos atrás Ezequiel profetizou que Israel habitaria fora dos muros, algo totalmente incompreensível à mentalidade da época. Na antigüidade isto seria impossível. Hoje as cidades se espalham para fora dos muros. (Ez 38.11).

A reconstrução do templo. Existe uma grande expectativa com o cumprimento das profecias em relação à construção do templo em Israel. Isaías profetizou dizendo que, “nos últimos dias acontecerá que o monte da casa do Senhor será estabelecido no cume dos montes...” (Is 2.2). O cumprimento desta profecia, por certo, permitirá que outras a respeito do templo também se cumpram, como por exemplo em relação à pessoa do Anticristo. Paulo fala na carta aos Tessalonicenses que o homem da iniqüidade, o Anticristo se levantará contra “tudo que se chama Deus, ou objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (1 Ts 2.4).
Até a guerra dos seis dias em junho de 1967 os judeus nem pensavam em reconstruir o seu templo; a partir dali, no entanto, começaram os preparativos para tal empreendimento. Houve tentativas de desmoralizar as profecias como a do imperador romano, Juliano, conhecido como “o apóstata” que no ano 361 de nossa era tentou reconstruir o templo dos judeus. “Sua tentativa de reconstruir o templo em Jerusalém teve por propósito desmentir as profecias do cristianismo e também agradar os judeus. As bolas de fogo que obrigaram as obras a cessar foram recebidas como intervenção celeste”. 2
O local do templo deveria ser onde atualmente está a Mesquita de Omar lugar onde Maomé teria ascendido ao céu conforme crêem os muçulmanos. Mas os judeus sabem que o templo será edificado de uma ou doutra maneira. Um historiador israelense disse: “Estamos agora na posição em que Davi se encontrou quando libertou Jerusalém. Desde a data da conquista de Jerusalém até os dias da construção do templo por Salomão houve uma geração. Assim acontecerá conosco!” 3 Mas como? Os judeus dizem: “quem sabe não haverá um terremoto?”.
Neste sentido existe em Israel uma organização chamada de Monte do Templo e Movimento de Fé de Israel, fundado por Gershon Salomon. Colhi os dados abaixo que servirão de grande ajuda ao nosso entendimento bíblico sobre o fim dos tempos:

"Na vida particular, Gerson trabalha como pesquisador e conferencista em assuntos do Oriente Médio, cuja especialidade é o movimento nacional do povo Curdo. Ele é um oficial da Força de Defesa de Israel. Gershon descende do Rabbi Avraham Solomon Zalman Zoref que fixou residência em Jerusalém em 1811. Rabbi Zoref foi o primeiro judeu a começar em Jerusalém o processo de redenção da terra de Israel. Um de seus filhos saiu pelo mundo à procura das dez tribos perdidas com o fim de trazê-las para Israel pois sabia que o retorno dos judeus era a condição para que Israel voltasse a ser nação. Rabbi Zoref foi assassinado pelos Árabes."

“Gershon Salomon entendia que Deus o chamava para continuar a obra de seu antepassado e quando jovem envolveu-se na luta contra os britânicos na guerra da independência da nação. Aos 11 anos de idade foi preso pela polícia britânica. Em 1958 numa guerra contra os sírios Salomon envolveu-se num incidente quando, no ardor e confusão da batalha um tanque passou sobre ele. Os soldados sírios tinham ordens de "atirar" novamente em qualquer soldado judeu ferido e, quando estavam a ponto de fuzilá-lo, todos os soldados inimigos saíram em disparada. Mais tarde alguns dos soldados sírios relataram aos oficiais das Nações Unidas que tinham visto milhares de anjos ao redor do soldado caído, e, por isso fugiram. Foi nessa ocasião que Salomon ouviu a voz de Deus lhe falando que ele não morreria. Gershon entendeu que aquilo era um chamamento divino para consagrar-se totalmente à tarefa da reconstrução do templo."
"Depois de um ano internado num hospital, Gershon recuperou-se suficientemente voltando à sua unidade, ainda que servindo-se de muletas para andar. Continuou a trabalhar pela defesa do povo de Israel. Ele atesta que o maior acontecimento de toda a sua vida foi quando ajudou na reconquista do local do Templo durante a guerra dos seis dias em 1967. Ele crê que ali foi encerrado o ciclo entre a sua geração e aquela geração que participou da destruição do templo no ano 70 de nossa era."

“Moshe Dayan, o Ministro de Defesa de Israel em 1967, fez uma péssima decisão quando logo após a conquista do monte do templo cedeu às autoridades muçulmanas o direito de governar o local. Desde então os muçulmanos árabes mantêm controle deste local crucial da história bíblica. Gershon entende que aquela decisão permitiu uma tragédia ao povo de Israel e fundou a organização dos Fiéis do Monte do Templo, em inglês Templo Mount Faithful. Desde então, sua luta é no sentido de reverter o processo trazendo o local para o controle da nação judaica". 4 Aliás, Gershon vem travando uma grande batalha contra as autoridades judaicas que nada fazem contra os Árabes que estão sistematicamente destruindo toda e qualquer comprovação de que aquele é o lugar do templo dos judeus.
O novo templo dos judeus
O novo templo, por certo, deverá passar pelo rito de consagração com o óleo santo conforme Deus descreve a Moisés em Êxodo 30.23-26. Em seu livro, Assinatura de Deus, Grant Jeffrey afirma que na invasão de Jerusalém pelos romanos no ano 70 de nossa era as duas únicas árvores usadas para produzir o óleo foram cortadas. Daniel predisse que o Santo dos Santos será ungido (Dn 9.24). Mas como ungi-lo se um dos elementos para preparar o óleo da unção não mais existe em Israel? “Não haveria jeito de uma profecia destas se cumprir já que um dos principais ingredientes fora perdido para sempre. Incrivelmente, há alguns anos atrás, os arqueólogos encontraram um frasco de barro enterrado nas cavernas do Mar Morto contendo o óleo da unção. Os cientistas confirmaram que o óleo tem cerca de dois mil anos e é feito com os mesmos ingredientes relacionados no livro de Êxodo”. 5 Estava ali há mais de dois mil anos!

Os utensílios do templo terão que ser recuperados e, não há dúvidas de que os judeus têm tudo preparado para erguer o templo assim que as condições políticas favorecerem a nação. O Instituto do Templo da Velha Cidade de Jerusalém preparou mais de setenta e cinco objetos, vasos, e tecidos de linho para o serviço do templo de Jerusalém. Os Yeshivas ou Faculdade Bíblica de Jerusalém já treinaram mais de quinhentos jovens da tribo de Levi para assumirem suas atividades no templo. (Ez 44.16,17).

Por exemplo, a conquista completa da cidade de Jerusalém na Guerra dos Seis Dias em 1967 foi um grande acontecimento profético. Desde então a cidade ficou sob controle dos judeus. No dia 7 de Junho de 1967 quando as tropas israelenses reconquistaram a cidade velha de Jerusalém entregando de volta aos judeus o direito de orar junto ao Muro das Lamentações, o Rabino Shlomo Goren declarou: “Reconquistamos a cidade de Deus. Estamos entrando na era messiânica do povo judeu, e prometo ao mundo cristão que nos responsabilizaremos pela cidade e cuidaremos dela”. 6 Este acontecimento no ano de 1967 é o início da contagem regressiva para o retorno do Senhor Jesus. Assim pensam muitos cristãos.
A maioria dos estudiosos acredita, entretanto, que um dos sinais da proximidade da vinda do Senhor será a grande aliança de paz entre Israel e as nações ao seu redor. Depois da guerra de 1973, a chamada guerra do Yon Kippur, o Egito fez aliança com Israel. Mais recentemente o rei Hussein da Jordânia visitou a cidade de Jerusalém, num passo para a paz. Falta à Síria, ao norte, juntamente com todas as demais nações árabes fazer o grande pacto de paz que resolverá os problemas da região. A profecia de Daniel de que “ele fará firme aliança com muitos por uma semana” (Dn 9.27) parece ser o grande pacto que todos esperam para o Oriente Médio.
A Arca da Aliança
E a Arca da Aliança será recuperada? Eis o que escreve Lambert Dolphin: “Uma das principais questões concernentes ao terceiro templo tem a ver com a Arca da Aliança. Que lugar terá no futuro templo, se é que vai ser encontrada? A última referência à Arca da Aliança está em 2 Crônicas 35.3 nos dias do rei Josias, o reformador. No segundo templo ela não existia e não há evidências de que a Arca ainda exista ou de que esteja sendo guardada por alguém. Ela existe? Se assim for, será encontrada antes da reconstrução do templo? A maioria dos judeus ortodoxos que trabalham em função da reconstrução do templo crêem que a Arca está escondida numa câmara no Monte do Templo. Eles crêem que a Arca foi preservada durante 25 séculos e que será encontrada a tempo de ser colocada no novo templo.” 7
Tive a oportunidade de visitar o túnel paralelo que passa ao lado do Muro das Lamentações e termina junto a Mesquita de Omar. Num trabalho bem executado pelos judeus caminha-se sobre pontes de vidro de onde se pode ver, metros abaixo, as rochas do templo de Herodes. Examinando aquelas profundezas imaginei se lá no fundo, escondido em algum lugar não estaria a arca da aliança. O segredo pode haver passado de pai para filho durante gerações, uma possibilidade, quando se conhece um pouco da história dos judeus e da forma como preservaram manuscritos por vários milênios!
A Novilha Vermelha
Para os judeus a novilha vermelha está estreitamente ligada à reconstrução do templo pois suas cinzas serão usadas para purificar o local. Existem pessoas interessadas na restauração completa de Israel dedicando-se à criação e apuração genética da novilha vermelha. Uma das organizações especializadas no trato de assuntos messiânicos, fundada por Win Malgo, diz o seguinte a respeito da novilha vermelha:

"Antes de pisar o monte do templo deve ser feita uma purificação ritual que requer a cinza de uma novilha vermelha conforme Números 19. Esta cinza tem de ser espalhada sobre os impuros. O processo de purificação é extenso, tão extenso que a Mishnah (repetição explicada das leis) lhe dedica 12 capítulos. A novilha deve ser totalmente vermelha e em todo o seu corpo não devem ser encontrados mais que dois fios de cabelos de outra cor. Ela deve permanecer vermelha pelo menos três anos antes que sua cinza possa ser usada. A tradição judaica só conhece nove novilhas vermelhas que puderam ser usadas para os rituais de purificação. A primeira novilha desse tipo nasceu no tempo de Moisés. Sua cinza durou até a dispersão babilônica. A segunda nasceu no tempo de Esdras.... Desse modo é fácil entender por que o nascimento de uma novilha vermelha em Kfar Hassidim provocou alvoroço entre os rabinos". 8

Para decepção dos rabinos aos poucos a novilha começou a ter a cauda embranquecida sendo desclassificada como a possível novilha vermelha predita nas Escrituras. Conto este detalhe apenas para mostrar que os piedosos rabinos judeus nos dias de hoje estão atentos a todos os detalhes para a reconstrução do templo em Jerusalém, inclusive pesquisando para ver se no mundo inteiro existe algum exemplar da novilha vermelha perfeita!

E parecem ter encontrado! Pelo menos é a informação que vêm por parte de cristãos e judeus preocupados com a restauração de Israel. Desde 1990, Clyde Lott, um pastor e criador de gado do Mississipi vem se interessando pela novilha vermelha o que o levou a estudar a respeito de como desenvolver aquele tipo de animal descrito em Números 19, elemento necessário para a restauração total de Israel. Em 1994, depois de vários contatos com o criador de gado americano, o Rabino Chaim Richman, veio de Israel e impôs as mãos sobre alguns exemplares de novilha vermelha e, num esforço entre cristãos e judeus ortodoxos criaram uma empresa, a Canaan Land Restoration of Israel, Inc. (Terra de Canaã, Restauração de Israel), com o fim de exportar as novilhas vermelhas dos Estados Unidos para Israel. Eles acreditam que em breve centenas de novilhas vermelhas estarão pastando nos campos de Israel. O grupo de cristãos americanos quer cuidar deste tipo de animal em Israel. 9

Como podemos ver, muitos esforços estão sendo feitos para que Israel esteja preparada para a construção de seu templo, passo importante no cumprimento das Escrituras e no retorno de nosso Senhor Jesus Cristo. Quando em 1967 Israel deixou “escapar” das mãos dos seus líderes o direito sobre o Monte do Templo, certamente não era ainda o tempo de Deus, pois muitos dos elementos acima descritos não haviam sido plenamente descobertos. Israel, o mundo e a Igreja, três elementos importantes que sinalizam a próxima volta do Senhor!

Fonte de pesquisa:
1 A Assinatura de Deus, de Grant Jeffrey, editado pela Bom Pastor contém, como o próprio livro diz “surpreendentes descobertas bíblicas”. Muitas de suas descobertas podem ser achadas também via internet.
2 Grant R. Jeffrey, A Assinatura de Deus, Bom Pastor, pg. 177
3 Ibid, pg. 178
4 Ibid, pg. 179
5 Citado na Revista Defesa da Fé, pg. 29, Instituto Cristão de Pesquisas, No.9, Dezembro de 1998
Capítulo 3: O Final dos Tempos e o Cumprimento das Profecias
1 Grant R. Jeffrey em, A Assinatura de Deus, Editora Bom Pastor, pg. 198
2 The New Standart Enciclopedia, Vol. 16 pg. 509 – Citado por N. Lawrence Alson, em Alinhamento dos Planetas, pg. 67
3 Ibid, pg. 69
4 Dados obtidos via Internet no site www.templemount.org/ - Há vários endereços semelhantes a este, não apenas para pesquisa na Internet, mas também por parte de organizações religiosas que se especializam em sinais dos tempos. Entre elas cito The Temple Institute, POB 31876, Misgav Ladach 24, Jewish Quarter, 91317, Jerusalém, Israel
5 Grant Jeffrey, A Assinatura de Deus, pg. 200
6 Moving Toward a Third Temple, (Marchando Em Direção à Reconstrução do Templo) www.templemount.org
7 Lambert Dolphin, Preparação Para o Terceiro Templo Judeu, encontrado na página acima, via internet
8 Notícias de Israel, Julho de 1998, Obra Missionária Chamada da Meia Noite, Porto Alegre, RS
9 Artigo escrito pelo Rabino Chaim Richman, 7 de Julho de 1998, www.templemount.org/

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