A excelência do corpo de Cristo
Setembro de 2009
“Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Ef 3.10).
Vez que outra é preciso voltar ao tema da Igreja. E Igreja com letra maiúscula, porque sempre que escrevo a respeito da Igreja em sua universalidade e totalidade faço-o com I maiúsculo e quando me refiro a igreja como corpo da localidade ou instituição escrevo-a com i minúsculo. É questão de estética, apenas.
E meus leitores entendem esta didática.
Venho pensando nesses últimos dias sobre a excelência da Igreja, o corpo de Cristo. E veja bem. Não se consegue ver a Igreja olhando-se para o que se imagina ser igreja em nossa nação. Quando tentamos olhar para a igreja, o que vemos? Instituições, denominações, associações, comunidades, igrejas locais, igrejas extra-local, etc. Olhando-se para a materialidade da igreja – quer dizer, tentando vê-la em seu aspecto exterior – o que se vê é um corpo alquebrado, fraco e doentio, destinado ao fracasso, mas, quando nossos olhos espirituais passam além do que é material, conseguimos enxergar a excelência do corpo de Cristo. É um organismo vivo, ativo. Santo.